@letrastomg
Saudações Literárias a TODOS OS HUMANOS TERRÁQUEOS
Por preservação de Nomes, Imagens e Respeito aos meus Confrades e Confreiras, apenas divulgo por aqui, no meu Blogger, o meu Poema, o qual, está impresso nas páginas deste maravilhoso livro. MÁXIMO RESPEITO.
Título:
À MINHA ALMA GÊMEA
Nome
do Autor: ODENIR FERRO
Cidade
de Rio Claro, Estado de São Paulo
Lá
fora, a chuva cai, cai, cai, cai, cai...
Gotículas
respingam-se nas janelas.
No
meu quarto, tudo é silencio...
Exceto,
os tilintares dos pingos.
Estilhaçados
no encontro das vidraças.
Cores
incidentais, explodem-se.
Vindas
das luzes dos postes
ao
lado das janelas.
No
interior de mim,
vibro
dolorosos silêncios.
Nas
janelas dos meus olhos,
ardorosos,
sublimados...
Olho
o enorme espelho
defronte
de mim.
Qual
sou eu, nós...
Nós?
Quiséramos,
fossemos
assim...
Nele
me noto, – enquanto
digito
palavras ao acaso,
no
computador, – sublimando
emoções.
Fortíssimas intuições:
- Invasoras
dos prantos incontidos!
- Incalculáveis.
Tão inarticuláveis...
- Mirando-me
olho nos meus olhos,
nos espelhos,
defronte a mim:
- No
qual, sinto, refletirem as suas imagens...
Dentro
dos incógnitos dos meus pensamentos.
Muito
embora jamais, as minhas dores,
dentro
da sua ausência...
Vou vivendo,
vivendo, rebuscando-me:
Ressentindo
suas desfocadas imagens...
Na
qual choroso, desfigurado, me vejo,
Me
revendo nos espelhos estilhaçados!
- Dentro
das ignorâncias das nossas almas:
- Desfiguradas
aos desalentos...
Pela
ausência das nossas
presenças,
aqui comigo.
Vivendo
sigo à espera de ti.