Poema: INSPIRAÇÃO POÉTICA
Autor: Odenir Ferro
E eu que então
enfim, até me exploro
Percorrendo-me,
dentro de mim mesmo!
Através das
angustiantes buscas emotivas
Que dentro de
mim muitas vezes me contraíram
Ou avultando no
sim, outras horas se dilataram!...
Circulantes por
fim, pois que muito vivo eu estou,
Nos reflexivos
do mais impulsivo do meu sangue,
Dentro dos
inexpressáveis amores armazenados!
E eu que enfim
me comparo sorrindo comigo mesmo...
No navegante do
residente interior deste mar sem fim
Atravessando ondas,
que circulam esse meu exangue
Dos grandiosos
sentimentos que é esse Amor em mim!
Num ardoroso
envolvimento que é esse esplendor enfim!
Navegante valoroso
Amor, do espaço dos meus sonhos!
Radiante Amor
que cultiva um sereno no meu eu afônico
Por tanto gritar
para a loucura, sons vibráteis do silêncio!
Para que ela se rebele
para fora de mim, na total sinceridade!
Para que ele
revele para dentro enfim, iguais realidades!
Existentes dentro
do profundo atino hálito deste mundo
Interior... No
nosso igual mundo interior... Humanos!
Interior que nos
faz olharmos com intensidade d’Alma
Toda apurada
beleza que nos vem, através do Etéreo
Brilho eterno do
Éter iluminado por infinitivas estrelas.
Consteladas estrelas,
que formaram um belo colar
De Brilhantes...
Humanos
Brilhantes, todos nós somos Brilhantes!
E eu, Odenir, em
torno da vida de nós, Humanos,
Neste meu eu,
por amar, quase que me implodo...
Em torno dos
Humanos a lua das fases peroladas
Foi circundando
dentro de si, os dois hemisférios
Indo circulando
em torno de si todos os mistérios
Vivenciados e
vividos por nós, em todas as Eras!
Vibrando todas
as vidas, que pelo Planeta Terra,
Passaram,
viveram, morreram e idem, vai passando...
Sem jamais
deixarem de olharem e de se olharem
Admirando as
forças das belezas vindas delas!
Oh! Lua!
Sonhando estou o fascínio d’alguma
Existência
passível possível de ser plena...