Caminho pelas Estrelas

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Título do Artigo: MESTRE JESUS, sei que Vós Sabeis: A Família Humana está ferida, muito ferida e ressentida... Autor: Odenir Ferro






 Título do Artigo: MESTRE JESUS, sei que Vós Sabeis:

A Família Humana está ferida, muito ferida e ressentida...

Autor: Odenir Ferro

I

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo” (Apocalipse 3:20).

Desde que o homem é homem e foi descobrindo a mulher, e se redescobrindo junto à ela, e, denotando que ela tinha o dom de parir, através da cópula deles... desta forma foi se constituindo o princípio da Humanidade, e, assim sendo – desde as mais remotas Eras existenciais da Humanidade, – os seres humanos sempre caminharam promovendo e fazendo o amor em torno às guerras.

É inumerável a quantidade de sangue derramado injustamente! E o Cordeiro de Deus, com o seu Sangue genuíno veio ao mundo para solucionar essas lancinantes dores universais!

Jesus Cristo tornou-se um divisor de águas entre as incredulidades humanas e a esperança da renovação da Fé Absoluta n’Ele, através dos santíssimos mistérios da Ressurreição anunciada por Ele. Jesus Cristo veio ao mundo para nos conceder a Vida Eterna!

Atualmente estamos vivendo uma “guerra competitiva” entre países, – como se cada país se dispusesse de identidade única, ímpar, exclusiva, perante aos demais países, – gerando uma “Globalidade Estilizada” de tal maneira tão evidente, onde todos nós nos somássemos apenas por estarmos residindo em determinados países, e desta forma não nos englobássemos espiritualmente e humanamente como um todo ímpar. Estamos sendo separados e condicionados a vivermos em classes sociais distintas – seja no sentido étnico, religioso, sexual etc., – mesmo embora, neste ano de 2020 estejamos vivendo uma situação de extrema insegurança no sentido da saúde, pois estamos vivendo mundialmente com uma nefasta pandemia. Mediante a esse caos sociocultural, moral, existencial, no que, ou em que, ou em quem, devemos depositar nossos votos de confiança e extremada fé?

- Na Humanidade, na ideologia, nas crenças e crendices humanas, no abstrato, na imparcialidade que rege as nossas esperanças?! Enfim... para onde nos orientarmos, nos nortearmos com a nossa bússola espiritual?

Eu ainda creio na força indestrutível e inabalável do Amor de Deus por Todos Nós!

Neste “novo normal...?!” dentro dessa “Nova Era” que está surgindo, nós, quanto a seres humanos tementes a Deus, estamos nos “esquecendo” de cultuarmos a espiritualidade e as nossas emoções, para a fé e crença absoluta nos Mistérios da Criação emanados pelo nosso Deus Único, Verdadeiro e Soberano de Tudo e de Todos! Não estamos vivenciando mais aquela mística emocional, onde nos renovamos tanto física quanto espiritualmente, mediante às nossas crenças predispostas, a viajarmos em espírito aos Reinados etéreos do nosso Criador, Deus Pai Todo Poderoso!

Percebo em mim, que não necessito de me concentrar muito, nem mesmo fechar os olhos, ou até tapar os ouvidos com as mãos, para poder sintonizar-me com as evocativas magias dos natais vividos no meu histórico passado, principalmente os natais da minha infância...

– Ah! como era tão bom os meses de dezembro: posso sentir os cheiros dos doces e dos assados, que se faziam nos fogões a lenha, em  qualquer casa  em que ia brincar com meus primos e primas, – ou até mesmo na minha casa, ou na casa da minha avó –, era possível saborear os assados com as narinas, pois o cheiro dos temperos e dos doces e assados, vinham até nós, fosse onde estivéssemos, – sem contar os sons, os ruídos, a sonoridade dos pássaros em fins de primavera, quase já no início do verão, que era tão marcante. No quintal da casa da minha avó Amélia, tinha muitas frutas e muitas flores. A fruta que mais predominava no mês de dezembro eram as mangas.

Na rua da casa da minha avó, – a qual ainda não era asfaltada –, tinha um bar, no quarteirão de baixo: onde o Senhor Luís deixava tocando em último som, a vitrola com os discos de músicas natalinas!

II

A Vida é tão deslumbrante e fantástica, que desde os primórdios das antigas Eras, sempre viemos nos perguntando, – mesmo que intimamente seja, – de que modo, como este fenômeno aconteceu e se sucedeu em variados gêneros e formas visíveis e invisíveis, e pode ter forças para vir se renovando ou se desgastando, mas sempre avante até aos nossos dias atuais?! Como poderíamos encontrar a Eureka do Saber, para elucidarmos este inenarrável acontecimento, senão pela Fé, pelo Amor incondicional de Deus por todos Nós?

Se por um lado podemos notar, – nessa atualidade –, que tanto a natureza no contexto geral assim como a nossa existência humanitária, e também o todo do conjunto biológico existente no planeta Terra, se encontra em risco de uma devastação eminente, por vários motivos de interesses de poderes, aliados às armas tecnológicas altamente destruidoras –, também podemos ter um aconchego de Amor e Fé! Baseando-nos, na esperança que depositamos no genuíno amor, do nosso Mestre Divino Jesus Cristo, por todos nós: habitantes desse ainda tão maravilhoso planeta Terra!

É dezembro, e o ano é 2020. Estamos nos preparando para Celebrar mais um Aniversário de Jesus! Como poderemos Celebrar o nascimento de Jesus, o nosso Salvador? Mediante a tantas angústias, impropérios, desavenças, crimes, enfim, com a Humanidade se corrompendo cada vez mais, mediante aos falsos e enganadores valores que de tão imorais que são, – e estando às avessas, mediante aos conceitos sociais atuais –, acabam se passando por moderadamente morais e dignos...

Estamos vivendo momentos de extremada indignação! Perante os excessos de ousadias de poderes impostos, por alguns segmentos de comandos mundiais – devido aos exageros, denotados e deflagrados, pelos abusos de poderes, escandalosamente demonstrados pelos meios influentes! Estão tentando nos persuadir e nos manipular até: pela, e, através da nossa fé!

Mas o menino Jesus – o qual cresceu, viveu e morreu por nós – se fazendo Rei, ainda prevalece em seu genuíno poder, pois ele é Deus, o Criador de Tudo e de Todos. E é aquele que veio ao mundo para nos redimir dos pecados e nos conduzir aos parâmetros incógnitos da Vida Eterna!

Tanto na nossa atualidade assim como em todas as Eras, os Natais sempre foram celebrados em meios aos conflitos humanos existenciais! A Humanidade sempre viveu entre o Amor e o Ódio – entre a Paz e as Guerras – e é desta forma que viemos sobrevivendo até aqui, – sem nunca deixarmos de perder as crenças e as esperanças em Jesus, como sendo o nosso mestre divino e salvador! E assim sendo, vamos mantendo as chamas acesas desse ardor vibracional que faz com que sigamos em frente, amparando-nos uns aos outros, quando podemos, ou quando não, vamos caminhando na vida, através da nossa trilha espiritual feita de solidão, muito embora protegida e amplamente amparada pelos nossos bons Anjos Guardiões; os quais, vão nos orientando na existência, para que possamos alcançar a tão almejada plenitude da paz e do amor, que nosso divino mestre Jesus Cristo, nos prometeu quando pereceu na Cruz do Calvário.

Este crucial ano de 2020 ficou marcado por uma “nova pandemia”! Deixando um divisor de águas, entre os anos vindouros e os demais anos passados... A partir deste ano, nada voltará a ser como antes fora. Infelizmente estamos sendo preparados para vivermos uma “nova era”!

Na antiguidade, quando surgia uma pandemia, devido à falta de conhecimentos, a humanidade se aterrorizava mediante ao invisível e então, assim sendo, concluíam que o que estava acontecendo era obra do maligno. Não se tinham ainda amplos conhecimentos de que forma o maligno se utilizava para atacar a humanidade: ou seja, não se sabiam, ou poucos humanos sabiam vagamente, da existência dos micro-organismos habitando o microcosmos. Mas, tanto na antiguidade como na atualidade, essas pandemias continuam sendo obras nefastas do mal. Na atualidade se torna mais perigosa ainda, pois que temos a tecnologia altamente avançada, e os seres humanos se compõem de pessoas do bem e de pessoas do mal. É por isso que o desamor, a desumanidade, o ódio, a ira, a inveja e tudo o que for danoso e ruim e maléfico para o desenvolvimento espiritual, existem e atuam entre nós.

Nós – quanto aos direitos de sermos seres humanos como somos –, acreditamos que temos poderes pessoais e interpessoais para dominarmos tudo o quanto sonharmos, almejarmos, criarmos, realizarmos – enfim, numa tentativa inútil de nos eternizarmos em vida, ficando, portanto: imortais, ou imortalizados! Seja por uma obra, seja por um grande feito, enfim, por seja lá o que for – pois desta forma, tentamos burlar o nosso inconformismo inconsciente ou consciente, de que somos frágeis, perecíveis, perenes, e extremamente mortíferos e mortais! Mas, muito embora contudo todavia porém: temos essa opção de crença: a de crermos de corpo, mente, alma e coração – de que Jesus, nosso Líder Libertador das dores e das angústias causadas por nossas limitações humanas – foi, é, e sempre será aquele Mestre Divino que veio ao mundo para nos dar, – através  do seu sangue derramado na Cruz do Calvário –, a renovação feita em plenitude de uma Vida Eterna!

III

Ah! Quanta doçura, que saudade deliciosa... Nas memórias silenciosas desses meus momentos reflexivos, ainda revejo as belezas daqueles natais de outrora, – com os pinheirinhos verdes, naturais, com os aromas adocicados espalhados pelos ares de dezembros... quanta riqueza religiosa e poética... quanta esperança depositada aos pés do menino Jesus nos presépios...

Cheiros de flores, de amizades, de confraternizações, abraços, a vida fluindo, fluindo, fluindo...! Sentia os cheiros de flores misturados aos frutos de uma árvore e outras e mais outras, as quais compunham as belezas singelas da horta do quintal da minha vovó Amélia! Quanta ternura, quanta saudade! O frondoso pé de mangueira, cobria de sombra e dava guarida a todas as demais árvores. No alto do tronco dele continham pés de orquídeas. Ao lado dele tinha o pessegueiro, e embaixo tinha o pé de sabugueiro branco. Em dezembro tudo florescia, e muitas mangas ficavam penduradas nos galhos da mangueira! No meu coração tudo era festa. Primos, tios, tias, primas, vizinhos, muitas pessoas transitavam por dentro e por fora da casa da minha avó...

IV

Os meses de dezembro é tropical por aqui na América do Sul! Tem dias em que o céu fica carregado de nuvens pesadas de chuva! Chove muito, o calor é intenso! E a vida vai prosseguindo entre um acontecimento e outro, – entre uma monotonia e outra, – vamos seguindo em frente, apesar de tudo...

V

A Família Humana está ferida, muito ferida e ressentida... mediante aos infortúnios que andam se sucedendo, um após o outro, em todas as áreas que compõem os nossos meios de sobrevivência. Estamos vivendo momentos de extremada insegurança e estamos nos retraindo para dentro de nós mesmos, – refletindo em tudo o que somos, e em tudo o que temos, – até concluirmos que: sem a presença de Deus, nada somos e nada temos; pois dependemos da metafísica da fé, das nossas crenças, para podermos sobreviver em meio a este labirinto incógnito que vai amedrontando, nos cerceando, nos coibindo, enfim – vai fazendo com que cada vez mais percamos dentro do nosso aspecto existencial, aquela carismática força que nos preenche de vida em plenitude!

VI

Nos natais de outrora, os nossos conflitos eram, senão os mesmos, muito parecidos: mas sempre almejamos uma tranquilizadora quietude com a alma pacífica, se deleitando na soberania da paz! Como se estivéssemos deitados num macio areal, sob às sombras de frondosas árvores, ouvindo os sonoros cantos dos pássaros e os burburinhos intermitentes de um riacho limpo de águas, correndo próximo aos nossos pés. Muito embora essa quietude, essa calmaria, não nos dá e nunca nos deu alguma segurança plena, de que o mundo está em Paz! E assim sendo, entre um acontecimento e outro, a cada ano que se finda, somente nos dispomos a renovarmos a nossa fé e crença na Vida Eterna, ao celebrarmos mais um aniversário de nascimento do menino Jesus! Que bom que Ele esteve por aqui, pisando esta terra, num determinado tempo de outrora! Por onde estará Ele, agora, neste exato momento...?!

VII

- Pois bem: estou vivendo num espaço de tempo desta atualidade, e, apesar de tudo, apesar de muitos conflitos, sinto que a vida vale a pena ser vivida. É uma enorme satisfação poder estar finalizando este artigo que fui pensando, meditando, enquanto fui trabalhando nos afazeres da casa, e, (as minhas vindas e idas entre a cozinha e demais espaços da casa, até aqui no CP, no qual fui elaborando e digitando minhas ideias para formatar este artigo no Word, foram muitas. Algumas vezes cansativas e outras nem tanto, mas todas foram prazerosas, pois sempre foi um enorme prazer para mim, falar de Jesus, e sei que a Espiritualidade Divinal não tem nada a ver com todas essas tramoias e conflitos pelos quais a Humanidade está passando por aqui, enquanto vamos girando juntamente com este nosso querido e arquibilionário Planeta Terra)!

 

VIII

- Hoje, dia 19 de dezembro de 2020, estou finalizando os preparos dos “porquinhos”! Olho no relógio e vejo que são 20h50min.Tudo está ficando em ordem na cozinha. Deixa-me explicar em relação ao que digo sobre “porquinhos’: trata-se de pimentões recheados com carne moída misturada com batata assada e ovos cozidos picadinhos em pequenos e médios pedaços. Estou preparando para assá-los amanhã. Comeremos, se Deus quiser, com macarrão alho e óleo. Digo “porquinhos” pois que na minha infância, quando tinha uns cinco ou seis anos, tive vontade de comer pimentão recheado, mas não sabia dizer para minha mãe o que era. Então dizia:

- É porquinho mãe... Daí ela fritava carne de porco. Eu dizia, então, a contragosto:

- Não mãe, é porquinho que eu quero... Bem, até que então uma prima minha começou a me mostrar objetos, até que acabou mostrando as folhas verdes da parreira de uvas que o meu pai cultivava:

- Ela me perguntou com aquele sotaque de Jundiaí:

- É desta cor o teu porquinho?

- Ééééééé...

- Daí pensaram, pensaram, e descobriram que era pimentão cheio...

- Bem, e eu nunca mais me esqueci...

Feliz Natal para Todos, apesar de algumas inconveniências! Mas Nós sabemos como ir nos alavancando a Vida, atravessando as nossas adversidades que nos foram impostas..., Mas se Deus é por Nós, então, vamos seguindo em frente... Que a Paz e o Amor incondicional de Nosso Mestre Divino Jesus Cristo, reine sobre toda a Humanidade em 2021!

Perdurando assim as tradições natalinas.

Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram. Passará o céu e a terra, mas as Minhas palavras jamais passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai” (Mateus 24:32-36).

 

Odenir Ferro, Escritor, Poeta, Embaixador Universal da Paz! Embajador del idioma Espanõl em mi país em el mundo, Fundacíon César Egido Serrano. Membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni (MG), da ARLAC – Academia Rotary de letras, Artes e Cultura, vinculada ao Rotary Club de Taubaté Oeste (SP) e da ACLAPT – CTC Academia de Letras e Artes de Poetas Trovadores – APT – CTC, Vitória (ES).  Comendador nomeado pela Associação Brasileira de Liderança Instituto Brasil Líderes, https://youtu.be/jdALD8v-sCc Acadêmico Oficial da Ordem do Mérito Litteratudo, nomeado pela Academia Internacional da União Cultural Autor do Livro de Poemas Falando de Anjos  Amazon.com: FALANDO DE ANJOS (Portuguese Edition) (9781070704777): FERRO, ODENIR: Books  Nino Chaninho, O Gatinho Amazon.com: NINO CHANINO: The Little Cat (9798686322783): Ferro, Sr Odenir: Books

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