Título do Artigo: MESTRE JESUS, sei que Vós Sabeis:
A
Família Humana está ferida, muito ferida e ressentida...
Autor:
Odenir Ferro
I
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e
abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo”
(Apocalipse 3:20).
Desde que o homem é homem
e foi descobrindo a mulher, e se redescobrindo junto à ela, e, denotando que
ela tinha o dom de parir, através da cópula deles... desta forma foi se
constituindo o princípio da Humanidade, e, assim sendo – desde as mais remotas
Eras existenciais da Humanidade, – os seres humanos sempre caminharam
promovendo e fazendo o amor em torno às guerras.
É inumerável a quantidade
de sangue derramado injustamente! E o Cordeiro de Deus, com o seu Sangue
genuíno veio ao mundo para solucionar essas lancinantes dores universais!
Jesus Cristo tornou-se um
divisor de águas entre as incredulidades humanas e a esperança da renovação da
Fé Absoluta n’Ele, através dos santíssimos mistérios da Ressurreição anunciada
por Ele. Jesus Cristo veio ao mundo para nos conceder a Vida Eterna!
Atualmente estamos
vivendo uma “guerra competitiva” entre países, – como se cada país se
dispusesse de identidade única, ímpar, exclusiva, perante aos demais países, –
gerando uma “Globalidade Estilizada” de tal maneira tão evidente, onde todos
nós nos somássemos apenas por estarmos residindo em determinados países, e
desta forma não nos englobássemos espiritualmente e humanamente como um todo
ímpar. Estamos sendo separados e condicionados a vivermos em classes sociais
distintas – seja no sentido étnico, religioso, sexual etc., – mesmo embora,
neste ano de 2020 estejamos vivendo uma situação de extrema insegurança no
sentido da saúde, pois estamos vivendo mundialmente com uma nefasta pandemia.
Mediante a esse caos sociocultural, moral, existencial, no que, ou em que, ou
em quem, devemos depositar nossos votos de confiança e extremada fé?
- Na Humanidade, na
ideologia, nas crenças e crendices humanas, no abstrato, na imparcialidade que
rege as nossas esperanças?! Enfim... para onde nos orientarmos, nos nortearmos
com a nossa bússola espiritual?
Eu ainda creio na força
indestrutível e inabalável do Amor de Deus por Todos Nós!
Neste “novo normal...?!”
dentro dessa “Nova Era” que está surgindo, nós, quanto a seres humanos tementes
a Deus, estamos nos “esquecendo” de cultuarmos a espiritualidade e as nossas
emoções, para a fé e crença absoluta nos Mistérios da Criação emanados pelo
nosso Deus Único, Verdadeiro e Soberano de Tudo e de Todos! Não estamos
vivenciando mais aquela mística emocional, onde nos renovamos tanto física
quanto espiritualmente, mediante às nossas crenças predispostas, a viajarmos em
espírito aos Reinados etéreos do nosso Criador, Deus Pai Todo Poderoso!
Percebo em mim, que não
necessito de me concentrar muito, nem mesmo fechar os olhos, ou até tapar os
ouvidos com as mãos, para poder sintonizar-me com as evocativas magias dos
natais vividos no meu histórico passado, principalmente os natais da minha
infância...
– Ah! como era tão bom os
meses de dezembro: posso sentir os cheiros dos doces e dos assados, que se
faziam nos fogões a lenha, em qualquer
casa em que ia brincar com meus primos e
primas, – ou até mesmo na minha casa, ou na casa da minha avó –, era possível
saborear os assados com as narinas, pois o cheiro dos temperos e dos doces e
assados, vinham até nós, fosse onde estivéssemos, – sem contar os sons, os ruídos,
a sonoridade dos pássaros em fins de primavera, quase já no início do verão,
que era tão marcante. No quintal da casa da minha avó Amélia, tinha muitas
frutas e muitas flores. A fruta que mais predominava no mês de dezembro eram as
mangas.
Na rua da casa da minha
avó, – a qual ainda não era asfaltada –, tinha um bar, no quarteirão de baixo: onde
o Senhor Luís deixava tocando em último som, a vitrola com os discos de músicas
natalinas!
II
A Vida é tão deslumbrante
e fantástica, que desde os primórdios das antigas Eras, sempre viemos nos
perguntando, – mesmo que intimamente seja, – de que modo, como este fenômeno
aconteceu e se sucedeu em variados gêneros e formas visíveis e invisíveis, e
pode ter forças para vir se renovando ou se desgastando, mas sempre avante até
aos nossos dias atuais?! Como poderíamos encontrar a Eureka do Saber, para
elucidarmos este inenarrável acontecimento, senão pela Fé, pelo Amor
incondicional de Deus por todos Nós?
Se por um lado podemos notar,
– nessa atualidade –, que tanto a natureza no contexto geral assim como a nossa
existência humanitária, e também o todo do conjunto biológico existente no planeta
Terra, se encontra em risco de uma devastação eminente, por vários motivos de
interesses de poderes, aliados às armas tecnológicas altamente destruidoras –,
também podemos ter um aconchego de Amor e Fé! Baseando-nos, na esperança que
depositamos no genuíno amor, do nosso Mestre Divino Jesus Cristo, por todos nós:
habitantes desse ainda tão maravilhoso planeta Terra!
É dezembro, e o ano é
2020. Estamos nos preparando para Celebrar mais um Aniversário de Jesus! Como
poderemos Celebrar o nascimento de Jesus, o nosso Salvador? Mediante a tantas
angústias, impropérios, desavenças, crimes, enfim, com a Humanidade se
corrompendo cada vez mais, mediante aos falsos e enganadores valores que de tão
imorais que são, – e estando às avessas, mediante aos conceitos sociais atuais
–, acabam se passando por moderadamente morais e dignos...
Estamos vivendo momentos
de extremada indignação! Perante os excessos de ousadias de poderes impostos,
por alguns segmentos de comandos mundiais – devido aos exageros, denotados e
deflagrados, pelos abusos de poderes, escandalosamente demonstrados pelos meios
influentes! Estão tentando nos persuadir e nos manipular até: pela, e, através
da nossa fé!
Mas o menino Jesus – o
qual cresceu, viveu e morreu por nós – se fazendo Rei, ainda prevalece em seu
genuíno poder, pois ele é Deus, o Criador de Tudo e de Todos. E é aquele que
veio ao mundo para nos redimir dos pecados e nos conduzir aos parâmetros incógnitos
da Vida Eterna!
Tanto na nossa atualidade
assim como em todas as Eras, os Natais sempre foram celebrados em meios aos
conflitos humanos existenciais! A Humanidade sempre viveu entre o Amor e o Ódio
– entre a Paz e as Guerras – e é desta forma que viemos sobrevivendo até aqui,
– sem nunca deixarmos de perder as crenças e as esperanças em Jesus, como sendo
o nosso mestre divino e salvador! E assim sendo, vamos mantendo as chamas acesas
desse ardor vibracional que faz com que sigamos em frente, amparando-nos uns
aos outros, quando podemos, ou quando não, vamos caminhando na vida, através da
nossa trilha espiritual feita de solidão, muito embora protegida e amplamente
amparada pelos nossos bons Anjos Guardiões; os quais, vão nos orientando na
existência, para que possamos alcançar a tão almejada plenitude da paz e do
amor, que nosso divino mestre Jesus Cristo, nos prometeu quando pereceu na Cruz
do Calvário.
Este crucial ano de 2020
ficou marcado por uma “nova pandemia”! Deixando um divisor de águas, entre os anos
vindouros e os demais anos passados... A partir deste ano, nada voltará a ser
como antes fora. Infelizmente estamos sendo preparados para vivermos uma “nova
era”!
Na antiguidade, quando
surgia uma pandemia, devido à falta de conhecimentos, a humanidade se
aterrorizava mediante ao invisível e então, assim sendo, concluíam que o que
estava acontecendo era obra do maligno. Não se tinham ainda amplos
conhecimentos de que forma o maligno se utilizava para atacar a humanidade: ou
seja, não se sabiam, ou poucos humanos sabiam vagamente, da existência dos micro-organismos
habitando o microcosmos. Mas, tanto na antiguidade como na atualidade, essas
pandemias continuam sendo obras nefastas do mal. Na atualidade se torna mais
perigosa ainda, pois que temos a tecnologia altamente avançada, e os seres
humanos se compõem de pessoas do bem e de pessoas do mal. É por isso que o
desamor, a desumanidade, o ódio, a ira, a inveja e tudo o que for danoso e ruim
e maléfico para o desenvolvimento espiritual, existem e atuam entre nós.
Nós – quanto aos direitos
de sermos seres humanos como somos –, acreditamos que temos poderes pessoais e
interpessoais para dominarmos tudo o quanto sonharmos, almejarmos, criarmos,
realizarmos – enfim, numa tentativa inútil de nos eternizarmos em vida, ficando,
portanto: imortais, ou imortalizados! Seja por uma obra, seja por um grande
feito, enfim, por seja lá o que for – pois desta forma, tentamos burlar o nosso
inconformismo inconsciente ou consciente, de que somos frágeis, perecíveis,
perenes, e extremamente mortíferos e mortais! Mas, muito embora contudo todavia
porém: temos essa opção de crença: a de crermos de corpo, mente, alma e coração
– de que Jesus, nosso Líder Libertador das dores e das angústias causadas por
nossas limitações humanas – foi, é, e sempre será aquele Mestre Divino que veio
ao mundo para nos dar, – através do seu
sangue derramado na Cruz do Calvário –, a renovação feita em plenitude de uma
Vida Eterna!
III
Ah! Quanta doçura, que
saudade deliciosa... Nas memórias silenciosas desses meus momentos reflexivos,
ainda revejo as belezas daqueles natais de outrora, – com os pinheirinhos
verdes, naturais, com os aromas adocicados espalhados pelos ares de
dezembros... quanta riqueza religiosa e poética... quanta esperança depositada
aos pés do menino Jesus nos presépios...
Cheiros de flores, de
amizades, de confraternizações, abraços, a vida fluindo, fluindo, fluindo...! Sentia
os cheiros de flores misturados aos frutos de uma árvore e outras e mais
outras, as quais compunham as belezas singelas da horta do quintal da minha
vovó Amélia! Quanta ternura, quanta saudade! O frondoso pé de mangueira, cobria
de sombra e dava guarida a todas as demais árvores. No alto do tronco dele
continham pés de orquídeas. Ao lado dele tinha o pessegueiro, e embaixo tinha o
pé de sabugueiro branco. Em dezembro tudo florescia, e muitas mangas ficavam
penduradas nos galhos da mangueira! No meu coração tudo era festa. Primos,
tios, tias, primas, vizinhos, muitas pessoas transitavam por dentro e por fora
da casa da minha avó...
IV
Os meses de dezembro é tropical
por aqui na América do Sul! Tem dias em que o céu fica carregado de nuvens
pesadas de chuva! Chove muito, o calor é intenso! E a vida vai prosseguindo
entre um acontecimento e outro, – entre uma monotonia e outra, – vamos seguindo
em frente, apesar de tudo...
V
A
Família Humana está ferida, muito ferida e ressentida... mediante
aos infortúnios que andam se sucedendo, um após o outro, em todas as áreas que
compõem os nossos meios de sobrevivência. Estamos vivendo momentos de extremada
insegurança e estamos nos retraindo para dentro de nós mesmos, – refletindo em
tudo o que somos, e em tudo o que temos, – até concluirmos que: sem a presença
de Deus, nada somos e nada temos; pois dependemos da metafísica da fé, das
nossas crenças, para podermos sobreviver em meio a este labirinto incógnito que
vai amedrontando, nos cerceando, nos coibindo, enfim – vai fazendo com que cada
vez mais percamos dentro do nosso aspecto existencial, aquela carismática força
que nos preenche de vida em plenitude!
VI
Nos natais de outrora, os
nossos conflitos eram, senão os mesmos, muito parecidos: mas sempre almejamos
uma tranquilizadora quietude com a alma pacífica, se deleitando na soberania da
paz! Como se estivéssemos deitados num macio areal, sob às sombras de frondosas
árvores, ouvindo os sonoros cantos dos pássaros e os burburinhos intermitentes de
um riacho limpo de águas, correndo próximo aos nossos pés. Muito embora essa
quietude, essa calmaria, não nos dá e nunca nos deu alguma segurança plena, de
que o mundo está em Paz! E assim sendo, entre um acontecimento e outro, a cada
ano que se finda, somente nos dispomos a renovarmos a nossa fé e crença na Vida
Eterna, ao celebrarmos mais um aniversário de nascimento do menino Jesus! Que
bom que Ele esteve por aqui, pisando esta terra, num determinado tempo de
outrora! Por onde estará Ele, agora, neste exato momento...?!
VII
- Pois bem: estou vivendo
num espaço de tempo desta atualidade, e, apesar de tudo, apesar de muitos
conflitos, sinto que a vida vale a pena ser vivida. É uma enorme satisfação
poder estar finalizando este artigo que fui pensando, meditando, enquanto fui trabalhando
nos afazeres da casa, e, (as minhas vindas e idas entre a cozinha e demais
espaços da casa, até aqui no CP, no qual fui elaborando e digitando minhas
ideias para formatar este artigo no Word, foram muitas. Algumas vezes
cansativas e outras nem tanto, mas todas foram prazerosas, pois sempre foi um
enorme prazer para mim, falar de Jesus, e sei que a Espiritualidade Divinal não
tem nada a ver com todas essas tramoias e conflitos pelos quais a Humanidade está
passando por aqui, enquanto vamos girando juntamente com este nosso querido e
arquibilionário Planeta Terra)!
VIII
- Hoje, dia 19 de dezembro
de 2020, estou finalizando os preparos dos “porquinhos”! Olho no relógio e vejo
que são 20h50min.Tudo está ficando em ordem na cozinha. Deixa-me explicar em
relação ao que digo sobre “porquinhos’: trata-se de pimentões recheados com
carne moída misturada com batata assada e ovos cozidos picadinhos em pequenos e
médios pedaços. Estou preparando para assá-los amanhã. Comeremos, se Deus
quiser, com macarrão alho e óleo. Digo “porquinhos” pois que na minha infância,
quando tinha uns cinco ou seis anos, tive vontade de comer pimentão recheado,
mas não sabia dizer para minha mãe o que era. Então dizia:
- É porquinho mãe... Daí
ela fritava carne de porco. Eu dizia, então, a contragosto:
- Não mãe, é porquinho
que eu quero... Bem, até que então uma prima minha começou a me mostrar
objetos, até que acabou mostrando as folhas verdes da parreira de uvas que o
meu pai cultivava:
- Ela me perguntou com
aquele sotaque de Jundiaí:
- É desta cor o teu
porquinho?
- Ééééééé...
- Daí pensaram, pensaram,
e descobriram que era pimentão cheio...
- Bem, e eu nunca mais me
esqueci...
Feliz Natal para Todos,
apesar de algumas inconveniências! Mas Nós sabemos como ir nos alavancando a
Vida, atravessando as nossas adversidades que nos foram impostas..., Mas se
Deus é por Nós, então, vamos seguindo em frente... Que a Paz e o Amor
incondicional de Nosso Mestre Divino Jesus Cristo, reine sobre toda a
Humanidade em 2021!
Perdurando assim as
tradições natalinas.
“Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu
ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo
às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas
coisas se cumpram. Passará o céu e a terra, mas as Minhas palavras jamais
passarão. Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o
Filho, senão só o Pai” (Mateus 24:32-36).
Odenir Ferro, Escritor, Poeta, Embaixador Universal da Paz! Embajador del idioma Espanõl em mi país em el mundo, Fundacíon César Egido Serrano. Membro correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni (MG), da ARLAC – Academia Rotary de letras, Artes e Cultura, vinculada ao Rotary Club de Taubaté Oeste (SP) e da ACLAPT – CTC Academia de Letras e Artes de Poetas Trovadores – APT – CTC, Vitória (ES). Comendador nomeado pela Associação Brasileira de Liderança Instituto Brasil Líderes, https://youtu.be/jdALD8v-sCc Acadêmico Oficial da Ordem do Mérito Litteratudo, nomeado pela Academia Internacional da União Cultural Autor do Livro de Poemas Falando de Anjos Amazon.com: FALANDO DE ANJOS (Portuguese Edition) (9781070704777): FERRO, ODENIR: Books Nino Chaninho, O Gatinho Amazon.com: NINO CHANINO: The Little Cat (9798686322783): Ferro, Sr Odenir: Books
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