Título do Poema: ÀS ESTRELAS QUE NOS OLHAM
Autor: Odenir Ferro
Pura constância
que nos atua ausentes.
Fortalecendo, ainda há, naquele
filme,
Uma distância que nos atrai
constantes
Entre o meu eu e o eu que é
você...
Rente o meu eu em algum eu de
você!...
Sempre o seu eu em todo o meu eu,
enfim,
Repartindo meu atuante eu, dentro
de ti.
Dentro do seu ausente eu e avulto
em mim
Mesmo nos nós que ainda fica
junto a nós!
Às estrelas que nos olham quando
as vemos,
Teço a mais eloquente prece
contemplativa.
Ciente que somos uníssonos amorosos
seres!
As estrelas que nos olham quando
nos amamos
Cintilam submissas ao Universo
por só serem
Portadoras das belezas que
enfeitam sonhos,
Das mortais pessoas e simples,
que só vivem,
E aqui na Terra, se procuram,
amam, amam, amam,
E amando, se desencontram,
reencontrando-se sós!
Olhando o Universo transitando as
estrelas,
Orando ao Universo olhando às
nossas vidas,
Rebuscando dentro de mim as forças
do viver
Avulto nas azuis sonoras nuvens
das noites,
Que redimidas, enfeitam dores,
lágrimas...
Que sensíveis alegram sonhos de
vidas!