Autor: Odenir
Ferro
Muito me dói,
muito me oprime, muitíssimo me fere
Este sangrar
bramador e dorido, no intento do sentir
A febre da desesperança
ante o incrédulo da desumanidade.
Onde no espasmo da
destreza do choque, faz muito ressentir
No fel da ferida
amarga, as chagas vivas da desigualdade!
A conclamar no
sublime eterno do fogo do etéreo amor,
Viva Força da Luz
de Deus, fluindo, em espectrais
Luzes de paz
acalorada em esperança; digno pudor,
Ante o respeitar
infinito da justiça em magistrais
Augúrios ígneos,
em sonhos que aclamam este célere
Cerne esplendoroso
do poder Divino, por abençoar
A unificação dos
povos, numa unicidade entrelaçada
Pela viva riqueza
da beleza eterna, ao aperfeiçoar
O afeiçoar do amor
mútuo entre as Nações na esmiuçada
Temperança calma
da reconstrução que tanto nos confere
Junção na bem-aventurança,
ao caminharmos em liberdade!
Fazendo da nossa
pura igualdade, o penhor da humanidade
Ao palpitar
sincronicidade dos nossos corações; divindade
A derramar do
indivisível céu atemporal, amor em dignidade.
Para que possamos
na esperança, depositar a fé que interfere
No destino
sobreposto ao antagônico das guerras...
Trazendo a lucidez
da paz e concórdia sublimada...
A todos os cantos
do planeta; e, do porvir das alturas,
O aurifico
lumeeiro etéreo da triunfal, e tão iluminada
Canção do sonido
amor em concórdia, na liberdade que desfere
Júbilos de honra,
dignidade, justiça e paz em sensatez;
Num elo de
equilíbrio inquebrantável no glorioso impedir
Do avançar da
força onisciente da igualdade em fluidez!
Derramando em tudo
o que é justo, o dom do amor ao fluir
A derradeira
verdade da vida em progressão infinita e célebre!
Pois muito me dói,
muito me sangra, muitíssimo me fere.
Mas, ... Augúrios
ígneos em sonhos, aclamo nesta célebre
Temperança calma
da reconstrução que tanto nos confere,
No que possamos na
esperança, depositar a fé que intercede
Na canção do
sonido amor em concórdia, na igualdade célere!