Caminho pelas Estrelas

domingo, 22 de setembro de 2019

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Odenir Ferro 
Não é TOPO GIGLIO? Ah... Eu Amo de Paixão esta Velharada, quais tão iguais a mim, ou... seria Idosos o termo exato: o de eu, tão igual ou mais, dizer: Ah, porra, é depois dos 70 que: "Não dá nada não...!? Ah, então: Misericórdia: Deverei me precaver, pois estou: "BATENDO A BOLA NA REDE... Quase chegando aos 60! Sessentinha, não consegui nem "causar inveja - ainda, por enquanto - ao Famoso Fuskinha 69 - Eh, quero dizer que: Apesar de Tudo, ainda TROUXE ATÉ AQUI, A MINHA CAPACIDADE, O MEU INSTINTO DE SER: O DE AMAR A VIDA, A HUMANIDADE, NOSSOS IRMÃOZINHOS ANIMAIS E PLANTAS! E Estou, finalizando a leitura do Sensacional Livro de Ruy Castro: O ANJO PORNOGRÁFICO A VIDA DE NELSON RODRIGUES, e, agora, neste momento, digito para o word, o meu livro de Poemas, ainda Inédito: EU O ESCREVI QUANDO TINHA 19 anos! Vou transcrever apenas, um apaixonado encanto: Então bailar suave
sua dança nessas cores irreais
em luzes e você está neste palco iludindo sentimentos.
Depois o silencio em agitados camarins;
lá vão subindo estrelas a se empolgarem
na doce orgia de tudo aquilo que para elas,
significa o crescer na arte do amor à vida.

Brilhando assim só vão vivendo,
passo a passo;
tragando goles temporais de ilusões
caindo assim, do ar,
a mágica total de toda uma longa vivacidade.

Luzes de espelhos transcendentais,
plateias de cores irreais, figurativas,
este tudo, este todo é o todo do mundo
do seu ser...


Soneto Espanhol do Século XVI, atribuído a vários autores, entre os quais o poeta místico São João da Cruz Posted by Odenir Ferro



No me mueve mi Dios para quererte
el cielo que me tienes prometido,
ni me mueve el infierno tan temido
para dejar por eso de ofenderte.
Tú me mueves, Señor; muéveme el verte
clavado en una Cruz y escarnecido;
muéveme el ver tu cuerpo tan herido;
muévenme tus afrentas y tu muerte.
Muéveme en fin tu amor, de tal manera,
que aunque no hubiera cielo, yo te amara
y aunque no hubiera infierno, te temiera.
No me tienes que dar porque te quiera,
porque, aunque lo que espero no esperava,
lo mismo que te quiero, te quisera.
[ Não me motiva, meu Deus, para querer-te
  o céu que me houveste prometido,
  nem me motiva o inferno tão temido
  para deixar, por isso, de ofender-te.
  Me motivas, Senhor; me motiva ver-te
  pregado numa Cruz e escarnecido;
  me motiva ver teu corpo tão ferido;
  me motiva ver-te só e tão inerte.
  Me motiva, por fim, teu amor eterno,
  assim se não houvesse céu inda te amara
  e te temera ainda não tendo inferno.
  Por teu amor minha alma nada espera,
  pois embora o que espero não esperara,
  igual tanto que te quero te quisera.
  Soneto Espanhol do século XVI, atribuído a vários autores,
  entre os quais o Poeta místico São João da Cruz. ]