Nome: ODENIR FERRO
Cidade: Rio Claro, Estado de São Paulo
Poema: AMORES DA VIDA EM PRETO&BRANCO
Autor: Odenir Ferro
Na Arte fantasiosa dos iluminados olhos dos meus sonhos
Autor: Odenir Ferro
Na Arte fantasiosa dos iluminados olhos dos meus sonhos
Despetalei as cores mais vivas da vida em preto & branco.
Enquanto pude ir revivendo, saindo das penas e nanquim
O que há numa liberdade caricaturada e muito bela...
Dos Carnavais daqueles tão romanceados anos
De 1910, de 1920, 1930, chegando aos atuais!
Pierrôs, Colombinas, Arlequins, confetes & serpentinas!
Em branco & preto eu "vi" passistas fantasiados:
- De melindrosas, de malandros, morcegos, diabos,
Palhaços, bailarinas, mágicos, meretrizes, todos eles
Transmutados em foliões, sobre pessoas tidas com rígidos
Costumes. Em nome da "licença", faziam em quatro dias:
- O desbunde da liberdade no grito do "liberou-geral” ...!
E toda a grã-fina sociedade, numa total libertinagem
Se misturavam com a massa cultural daquele povão!
E massa e mancha, se homogeneizavam no que fluíam
Da pureza sonora mais cadenciada do samba maxixado
Requebrando todas as marchinhas nascidas da primeira
Escola de Samba, enquanto muitos já se deliravam
Com o éter dos lança-perfumes, poetizando o ar!
"- Oh! Abre Alas, que eu quero passar ...!"
Hoje, vibramos com as nossas fantasias,
Tecendo encantos, encontros encantados
Pelas imaginações guardadas nas memórias
Do passado. Enquanto podemos ver, linda,
A mesma lua prateando-se em preto & branco
Como outrora. Como antigos Carnavais repletos
De vida, de energia, de alegria, de amores e emoções!
Enquanto pude ir revivendo, saindo das penas e nanquim
O que há numa liberdade caricaturada e muito bela...
Dos Carnavais daqueles tão romanceados anos
De 1910, de 1920, 1930, chegando aos atuais!
Pierrôs, Colombinas, Arlequins, confetes & serpentinas!
Em branco & preto eu "vi" passistas fantasiados:
- De melindrosas, de malandros, morcegos, diabos,
Palhaços, bailarinas, mágicos, meretrizes, todos eles
Transmutados em foliões, sobre pessoas tidas com rígidos
Costumes. Em nome da "licença", faziam em quatro dias:
- O desbunde da liberdade no grito do "liberou-geral” ...!
E toda a grã-fina sociedade, numa total libertinagem
Se misturavam com a massa cultural daquele povão!
E massa e mancha, se homogeneizavam no que fluíam
Da pureza sonora mais cadenciada do samba maxixado
Requebrando todas as marchinhas nascidas da primeira
Escola de Samba, enquanto muitos já se deliravam
Com o éter dos lança-perfumes, poetizando o ar!
"- Oh! Abre Alas, que eu quero passar ...!"
Hoje, vibramos com as nossas fantasias,
Tecendo encantos, encontros encantados
Pelas imaginações guardadas nas memórias
Do passado. Enquanto podemos ver, linda,
A mesma lua prateando-se em preto & branco
Como outrora. Como antigos Carnavais repletos
De vida, de energia, de alegria, de amores e emoções!