JULIANA CERQUEIRA LEITE . OROGENESIS MUSEO ARCHEOLOGICO NAZIONALE DI NAPOLI, NÁPOLES, ITÁLIA ABERTURA 17 DE JULHO DE 18 DE JULHO A 23 DE SETEMBRO DE 2019
 Casa Triângulo tem o prazer de anuciar Orogenesis, exposição individual de Juliana Cerqueira Leite no Museo Archeologico Nazionale di Napoli. Primeira mostra institucional da artista na Europa, a exposição é o resultado de dois anos de extensa pesquisa, reunindo uma série inédita de esculturas e montagens fotográficas que recriam o corpo humano através de atos de transformação. A artista se utiliza de movimentos e gestos corpóreos compondo uma coreografia sutil entre a força do corpo e os materiais utilizados. O ponto de partida da "Orogênese" são os Calchi, corpos de gesso escavados em Pompeia do século XIX. Os Calchi mostram uma posição contraída que o corpo humano assume quando exposto a calor intenso, uma pose involuntária forense conhecida como "atitude pugilística". Juliana Cerqueira Leite liga a posição das vítimas da erupção de Pompeia a outros dois contextos pertencentes à cultura contemporânea. Primeiro, ela se refere a uma pedra angular da técnica de Martha Graham para a dança moderna: a "contração". Além disso, as esculturas e trabalhos fotográficos apresentados na Orogênese conectam essas referências figurativas formais com a posição padrão do corpo flutuante como descrito pela NASA. A postura corporal neutra de um ser humano em gravidade zero é idêntica à pose de Calchi de Pompéia e à "contração" da dança moderna. As obras pretendem investigar o passado antigo e recente, e as esperanças humanas para o futuro através de narrativas díspares de descoberta amarrados juntos por este corpo contratado representar. Portanto, através da exposição apresentada nas icônicas salas Villa dei Papiri do Museu Nacional de Arqueologia, as obras de arte sugerem os diferentes elementos que inspiraram o artista. Juliana Cerqueira Leite [1981, brasileira] vive e trabalha no Brooklyn, Nova York. É Mestre em escultura pela Slade School of Fine Art, UCL. Recebeu o subsídio da Fundação Pollock-Krasner em 2019, o Prêmio de Arte Furla na 5ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Moscou em 2016 e o Prêmio de Escultura Kenneth Armitage em 2006. Seu trabalho foi exibido no Sculpture Center, em Nova York; Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; Pavilhão Antártico da Bienal de Veneza; Bienal de Vancouver; Cass Sculpture Foundation, em West Sussex; Illmin Museum of Art, em Seoul; The Approach em Londres e Art Public na Art Basel Miami Beach. |