Caminho pelas Estrelas

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

POEMAS: PAZ MUNDIAL, UNIVERSALIDADE DAS DORES HUMANAS!, TAPETES DE SONHOS Autor: Odenir Ferro



Odenir Ferro, Escritor, Poeta, Embaixador Universal da Paz! Embajador Idioma Español, Título concedido por La Fundación César Egido Serrano e El Museo de La Palabra. Blogger do autor: www.caminhopelasestrelas.com
Poema: PAZ MUNDIAL

Autor: Odenir Ferro


A paz é um enorme vulcão,

Que me implode ao ir, no além de mim,

Levando os ódios todos pelo rumo afora

A caminhar silente no infinitivo deserto

Que se desponta na áspera incerteza do todo!


A paz condensa em si, existências de segmentos

Que de tão certos e providenciais que são,

E de tão densamente humanos que são,

Tornam-se intraduzíveis em palavras

Para poder descrever-lhes na pureza

Das belezas, singelidades,

E plasticidade poética

No além do emocional.


Enfim, esse vulcão vibracional,

É pura concordância especial!

Homogênea a um doce e intenso

Momento de expressivo amor uno ao todo.

Onde este todo é a incansável busca

Do ir ao encontro da pureza

Existente no Afflatus

De Deus!


E neste inspiracional emotivo, intuitivo,

Julguei que em paz, estivesse...

Quando para as minhas mãos olhei,

Vi que estavam elas, guarnecidas

Com um par de luvas: e feridas

Vivas, no meu peito senti! Pensei:

"Se em paz estou, esta paz entristece

A natureza morta, que em mim sobrevive."

Pois o couro que me embeleza, me guarnece,

É pele igual à de muitas outras vidas

Que em abatedouros, tanto perecem...


Poema: UNIVERSALIDADE DAS DORES HUMANAS!

Autor: Odenir Ferro


Intuo, ao aperceber-me dentro do meu universo,

O quão difícil é, atuarmo-nos com empatia pura

Sobre a universalidade das dores Humanas!


Muito mais complicado, então, se torna

Apercebermo-nos das dores dos animais.

Embora tanto, nos afeiçoamos a eles!


Não sei concluir, ao certo, mas é possível

Que na Natureza, até as plantas diversas,

Possam possuir, em si, formas de dores!


Por que não?! Dizem que elas sentem,

E se sentem, também dentro dos processos

Cognitivos delas existem os sofrimentos

Intraduzíveis aos nossos. Nós e elas,

Assim como tudo o que há na Natureza,

Apenas nos olhamos e nos desconhecemos:

- As dores de cada um é a de cada um de nós!


Quanto a nós, nos emocionamos, sentimos,

Sofremos, por muitos inumeráveis motivos.

E cremos!... Podemos pedir a misericórdia

Pelos os nossos atos falhos ou pelos acertos.

Na espera, na esperança, na paciência, no amor

Duma paz interior, consciente de que uma, alguma,

Divinal clemência, nos conceda, intercedendo por nós

Ao Criador do Universo, ao Cristianismo, ao Judaísmo,

Ao Islamismo, ao Budismo, aos Deuses Olímpicos, Lakshini,

Ganesha, Divindades Celtas, Incas, Hindus, Vikings,

Aos Deuses e Deusas Gregos, Romanos, os Egípcios,

Aos dos Índios, dos Africanos, aos Líderes

Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Dalai Lama, Buda,

Fernando Pessoa, todos os Poetas, Odenir Ferro,

E toda a Humanidade dramatizando nossa História!


Todos nós, por nós, intercedendo, ao Criador do Universo

Enfim: - Para podermos viver as nossas vidas, em Paz!


Poema: TAPETES DE SONHOS

Autor: Odenir Ferro


Nesta plácida claridade estimulante,

Dentro deste meu tão sincero poetizar

Sobre a vida, nos amores e os sonhos,

Sou um navegante tácito e tranqüilo.


Dentro deste rio caudaloso e fluente

Que se esvai do interior vívido em mim,

Nas inúmeras vezes em que paro, refletindo

Sobre esta intensa aura de Luz emocionante


Que preenche as linhas, ainda tão brancas,

Com páginas e mais páginas com os meus escritos.

Enquanto vou me apaixonando pelas Letras...!

Aonde teço os esplendorosos e miraculosos,


Tapetes de sonhos reais. Refazendo na arte,

A pureza verbal dos meus desencantos

Que me ferem nos augúrios ardores

Que me despe da minha realidade,


Para se nutrirem com os romances...

Para se investirem dentro do sensível

Que se cobre das flores despetaladas

Nas páginas que se tecem de destino!


Em páginas que se cobrem de sentidos

De refluídos ressentimentos dos ardores

Emocionados nos impulsos feitos de vidas

Enredadas entre as realidades e os sonhos!









POEMA: PAZ MUNDIAL Autor: ODENIR FERRO

  




Poema: Paz Mundial
Autor: Odenir Ferro
 
A paz é um enorme vulcão,
Que me implode ao ir, no além de mim,
Levando os ódios todos pelo rumo afora
A caminhar silente no infinitivo deserto
Que se desponta na áspera incerteza do todo!
A paz condena em si, existências de segmentos
Que de tão certos e providenciais que são,
E de tão densamente humanos que são,
Tornam-se intraduzíveis em palavras
Para poder descrever-lhes na pureza
Das belezas, singelidades,
E plasticidade poética
No além do emocional.
 
Enfim, esse vulcão vibracional,
É pura concordância especial!
Homogênea a um doce e intenso
Momento de expressivo amor uno ao todo.
Onde este todo é a incansável busca
Do ir ao encontro da pureza
Existente no Afflatus
De Deus!
 
 
E neste inspiracional emotivo, intuitivo,
Julguei que em paz, estivesse...
Quando para minhas mãos olhei,
Vi que estavam elas, guarnecidas
Com um par de luvas; e feridas
Vivas, no meu peito senti! Pensei:
“Se em paz estou, esta paz entristece
A natureza morta, que em mim sobrevive.”
Pois o couro que me embeleza, me guarnece,
É pele igual à de muitas outras vidas
Que em abatedouros, tanto perecem... 


Odenir Ferro, Escritor, Poeta, Embaixador Universal da Paz! Embajador Idioma Español, Título concedido por La Fundación César Egido Serrano e El Museo de La Palabra. Blogger do autor: www.caminhopelasestrelas.com