ODENIR FERRO
Brasil
CANTO UNÍSSONO DE VOZ UNIVERSAL!
Brasil
CANTO UNÍSSONO DE VOZ UNIVERSAL!
São inumeráveis, as manifestações que nos motivam a procurarmos nos gestos de amor, as razões e as emoções que se concretizam em todos os teores racionais, emocionais, culturais, sociais, ambientais, espirituais, virtuais, presenciais – que nos envolvem pelos laços afetivos das forças da Vida – conduzindo-nos todos, a prosseguirmos avante, dentro de um inexplicável incógnito: o qual, nós o denominamos de futuro, e que é pertencente ao Criador Regente do Universo. Soberano de Tudo e de Todos!
Mas, que Ele, deixando-nos um legado histórico, espetacular – o qual nós o denominamos e o sentimos e o vivenciamos como sendo o Amor – o qual vamos interpretando-o, ou tentando interpretá-lo através de gestos, bocas, mãos, corpos, expressões faciais, através dos olhos, do carinho, das emoções, enfim, usamos de inúmeros recursos para exprimirmo-nos para algo ou alguém, quando estamos apaixonados, querendo, desejosos, dizermos que amamos...
Amar é estar constantemente apaixonado pela Vida. Em todo o seu conteúdo. O amor não se explica, não se expressa, não se exprime... O amor é algo que sentimos involuntariamente. Nós associamos o Amor aos impulsos do nosso coração. Quando sentimos e vivenciamos o Amor, este fala mais alto e manda e comanda o nosso coração. O Amor é este Poema Universal Atemporal Transcendental! O Amor é este sentir que mexe com todos os nossos sentidos, que arrebata-nos a um profundo estado de êxtase – através do qual, elevamo-nos em total plenitude ao encontro do prazer, da satisfação pessoal de existir, de viver... O Amor é este intraduzível sentimento – que de tão abstrato, é intensamente real – e vive a arrebatar-nos aos mais lindos e intensos momentos de busca, de realização, de perdão, de compreensão, de redenção, de cordialidade, de magnitude, de plenitude, de felicidade, de união, de encontros, de encantos...
Juntamente com as correntezas dos ventos, dos rios e dos mares, o Amor circula por Céus e Terras! O Amor voa pelos ares, navega os mares e transita por terras e veleja as correntezas dos rios, e se banha nas cachoeiras e nos remansos cristalinos das águas dos lagos. Ele se ilumina com o brilho azul-petróleo solitário das mais longínquas, ou das mais equidistantes estrelas. Ele cerca e abraça a lua com afagos e beijos, ele circunda, através dos ventos, todos os cantos e recantos do Planeta Terra: desde os lugares mais remotos, até os grandes centros urbanos das grandes megalópoles. O Amor submerge-se até as profundidades mais inusitadas, mais obscuras, mais insólitas que habita os incógnitos profundos e desconhecidos dos oceanos.
O Amor navega por todas as
Galáxias...!
O Amor alcança o brilho dos astros, asteroides
e cometas!
O Amor se perfaz dentro de si mesmo,
através do Caminho pelas Estrelas!
O Amor envolve toda a Terra com o seu
imantado, acalentado, idolatrado Canto Uníssono de Voz Universal!
O Amor beija as flores, juntamente com os beijos dos beija-flores. O Amor está em todos os recantos, em cada folha, em cada flor, em cada pássaro, em cada canto, em cada animal...
O Amor circula entre todos os hemisférios, interagindo em todos os lugares, em todas as estações climáticas... O Amor está em cada gota de chuva, em cada pétala d’água que se respinga das pétalas das flores, após a intensa chuva de verão caída. Ficando a rebrilhar-se, através das gotas d’água, na clareza iluminada e refrescante, e aconchegante de se olhar, de se saborear com os olhos, com os olhos da mente, do corpo e da alma do coração, enquanto vamos também nos aconchegando com o brilho atemporal dos raios do nosso astro-rei Sol!
O Amor nos dá oportunidade para estarmos sempre nos redescobrindo para a Vida! Ele nos dá guarida para enfeitarmo-nos e colorirmos os nossos dias tão efêmeros e velozes, para celebrarmos continuamente a Vida, com todo o seu imensurável conteúdo: A Natureza, A Humanidade, todos os animais, todas as plantas, tocando-nos com o Todo do Tudo o que é Divino, tudo o que é Sagrado, reconsagrando-se e nos redefinindo em tudo o que já está estabelecido, desde os primórdios Tempos da Humanidade!
O Amor é Plural. O Amor é Universal! O Amor é superlativo, o Amor é Verbo, o Amor é Adjetivo, pois dentro de todas as línguas o Amor perdura, através de si mesmo, dentro de sua própria linguagem atemporal e eterna: a qual, mesmo sendo assimilada por todos os nossos processos cognitivos humanos, e também, extensivos em compreensão a todos os animais e plantas, o Amor tem em si, a sua própria origem, a sua própria linguagem – a qual, mesmo sendo tão conhecida – também é, misteriosamente, desconhecida e incompreendida por nós todos (...!)
O ideal seria com que fizéssemos do Amor, um exercício incansável, laborioso, ímpar – segundo a segundo da nossa existência – numa entrega incondicional e despojada por tudo e todos. O Amor é abrangente. Mesmo sendo um sentimento tão abstrato, ele se faz presente ininterruptamente, dentro das levezas e das densidades mais intensas do nosso estado de ser.
O Amor nos motiva a repensarmos e avaliarmos os nossos atos, momento a momento. Ele nos impulsiona, nos dita regras, pois está intimamente ligado aos nossos estados de consciência.
O Amor é Global. E a sua linguagem é Universal. Ele se expõe numa linguagem que nós a conhecemos, mas que não a traduzimos, que não a verbalizamos – muito embora, sabemos – instintivamente, ou não – interpretá-lo dentro das entranhas espirituais mais profundas que estão concentradas no nosso ego, no nosso ser espiritual, no nosso ser físico, e nas entranhas mais profundas das memórias que estão guardadas ou resguardadas, dentro da alma do nosso coração.
O Amor está associado aos encantos e
aos arrebatamentos que se concentram nos acordes melodiosos da Paz!
O Amor é um destemido e bravio
Guerreiro Universal!
O Amor construiu e reconstruiu a nossa História Humana, nas mais diversas formas, nas mais diferentes fases, dentro do contexto planetário, através de todas as eras, em todos os tempos da criação humana. O Amor impulsionou homens e mulheres destemidos, a descobrirem outras terras... A descobrirem outros paradigmas existenciais... A formarem novas culturas...
Foi, e sempre será o Amor, somado aos desejos dos sonhos; por querermos desvendar os incógnitos misteriosos do além das distâncias... Dentro dos nossos incalculáveis desejos de ultrapassarmos os limites, superarmos os medos, vencermos as barreiras, os obstáculos...
O Amor fez com que – não somente a olhássemos encantados, extasiados, arrebatados, para a lua – sobrepondo-nos, através das nossas limitadas condições humanas, entremeio a todas as eras, e, mas que também, – nos inspirássemos, através dela –, fazendo dela, a elegante e glamorosa musa atraente e solitária e solidária, e, envolvente – que sempre foi e será, – aos nossos poéticos, poetizados, amantes e amados corações...
A nossa grandiosa, grandiloquente Lua, foi, está sendo, e sempre será, também, sim: Um palco deslumbrante... formado pelo seu cenário interior... por todos nós, descoberto, desvendado, através das imagens antigas e ruins das redes de televisão mundial, na época dos anos 1960. E, desta forma, chegássemos e caminhássemos em uníssonos emocionais – registrados no inconsciente coletivo – juntamente, em uníssono espiritual, e, através dos nossos históricos personagens humanos: Os Astronautas! Grandiosos, desbravadores e destemidos homens, que chegaram até a ela, pisaram no seu solo... fazendo dela, mais, muito mais, ainda, a sempre tão nossa encantadora e musa inspiradora de todos nós... Principalmente, dos loucos e dos apaixonados e dos poetas: a Lua!
- Interrompo a sequência literária deste artigo, para deixar aqui, o registro de falecimento do astronauta Edgar Mitchell, acontecido na quinta-feira, dia 04 de fevereiro de 2016. Ele foi um dos poucos sortudos a pisar na lua, como integrante da Apollo 14, em 1971. Ele foi o sexto homem a pisar na lua. Ele faleceu um dia antes do aniversário do seu pouso lunar. Minhas condolências, e, desejo que Deus o receba na Eternidade!
E... Finalizando: o Amor, fez, faz e fará todos os imagináveis ou inimagináveis impulsos, movimentos, élans, já conhecidos ou ainda desconhecidos por todos nós... até quando, num dia qualquer, possamos – individualmente ou não, – reencontrarmos com a Divindade da Criação; tão logo findarmos mais um ciclo vivencial físico. Para então, reintegrarmo-nos, espiritualmente, com o nosso Eterno Pai Celestial. Criador de tudo e de todos!
Odenir Ferro