Caminho pelas Estrelas

sábado, 30 de abril de 2016

Poema: PURIFICADO AMOR INCONDICIONAL Autor: Odenir Ferro


Poema: PURIFICADO AMOR INCONDICIONAL
Autor: Odenir Ferro
Todos os Grandes Líderes, – sabem,
Por consistência ou persistência própria,
Ou pela construção aprofundada – de um
Segmento de liderança voltada para todos:

Sendo um grupo, uma multidão, uma Nação,
De que nunca é tão fácil nunca foi nem será,
Conveniente, deixar-se levar pelas vaidades
Pessoais; muito menos motivar-se para que
Elas acabem compactuando-se, com forças
Que possam falar por nós, ou além de nós:
- Pois nós sabemos que: mantermo-nos
Dentro de uma postura de humildade,
Significa (e muito) que: temos em nós,
Uma energia capaz de ser vivenciada –
No tocante à nossa plena consciência, –
De que a postura de humildade, requer,
Que tenhamos – ante ela ou através dela – 
O paciencioso hábito de cultuarmos em nós,
E acima de tudo em torno de nós, uma excelência
De purificado Amor incondicional traduzindo-se
Através das belezas expostas – na intensificação
Dos nossos propósitos vivenciais. Numa realidade
Somente encontrada na fé. Ao dignificarmos 
As nossas atitudes, mediante os exercícios 
De reconstruirmos o mundo melhor, 
Em qualidade de vida para todos!
Buscando em nós ou em torno de nós – 
A presença da elevação espiritual –, onde
Possamos cultuarmo-nos, dentro da lógica
De valorizarmo-nos através da beleza existente
Nos percursos incógnitos, do abrasivo Amor. 
Vivenciando-O, dentro das qualidades das virtudes plenas
E em condições primordiais, como sendo uma Regra de Vida

domingo, 24 de abril de 2016

Poema: VIII - Num Meio-Dia de Fim de Primavera, Autor: O Imortal Fernando Pessoa / por Odenir Ferro




VIII - Num Meio-Dia de Fim de Primavera
Autor: O IMORTAL FERNANDO PESSOA

Num meio-dia de fim de primavera 
Tive um sonho como uma fotografia. 
Vi Jesus Cristo descer à terra. 
Veio pela encosta de um monte 
Tornado outra vez menino, 
A correr e a rolar-se pela erva 
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe. 
Tinha fugido do céu. 
Era nosso demais para fingir 
De segunda pessoa da Trindade. 
No céu era tudo falso, tudo em desacordo 
Com flores e árvores e pedras. 
No céu tinha que estar sempre sério 
E de vez em quando de se tornar outra vez homem 
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer 
Com uma coroa toda à roda de espinhos 
E os pés espetados por um prego com cabeça, 
E até com um trapo à roda da cintura 
Como os pretos nas ilustrações. 
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe 
Como as outras crianças. 
O seu pai era duas pessoas 
Um velho chamado José, que era carpinteiro, 
E que não era pai dele; 
E o outro pai era uma pomba estúpida, 
A única pomba feia do mundo 
Porque não era do mundo nem era pomba. 
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter. 
Não era mulher: era uma mala 
Em que ele tinha vindo do céu. 
E queriam que ele, que só nascera da mãe, 
E nunca tivera pai para amar com respeito, 
Pregasse a bondade e a justiça! 
Um dia que Deus estava a dormir 
E o Espírito Santo andava a voar, 
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três. 
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino. 
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz 
E deixou-o pregado na cruz que há no céu 
E serve de modelo às outras. 
Depois fugiu para o sol 
E desceu pelo primeiro raio que apanhou. 
Hoje vive na minha aldeia comigo. 
É uma criança bonita de riso e natural. 
Limpa o nariz ao braço direito, 
Chapinha nas poças de água, 
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as. 
Atira pedras aos burros, 
Rouba a fruta dos pomares 
E foge a chorar e a gritar dos cães. 
E, porque sabe que elas não gostam 
E que toda a gente acha graça, 
Corre atrás das raparigas pelas estradas 
Que vão em ranchos pelas estradas com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias. 
A mim ensinou-me tudo. 
Ensinou-me a olhar para as cousas. 
Aponta-me todas as cousas que há nas flores. 
Mostra-me como as pedras são engraçadas 
Quando a gente as tem na mão 
E olha devagar para elas. 
Diz-me muito mal de Deus. 
Diz que ele é um velho estúpido e doente, 
Sempre a escarrar no chão 
E a dizer indecências. 
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia. 
E o Espírito Santo coça-se com o bico 
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as. 
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica. 
Diz-me que Deus não percebe nada 
Das coisas que criou — "Se é que ele as criou, do que duvido" — 
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória, 
Mas os seres não cantam nada. 
Se cantassem seriam cantores. 
Os seres existem e mais nada, 
E por isso se chamam seres." 
E depois, cansados de dizer mal de Deus, 
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
............................................................................. 
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro. 
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava. 
Ele é o humano que é natural, 
Ele é o divino que sorri e que brinca. 
E por isso é que eu sei com toda a certeza 
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro. 
E a criança tão humana que é divina 
É esta minha quotidiana vida de poeta, 
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre, 
E que o meu mínimo olhar 
Me enche de sensação, 
E o mais pequeno som, seja do que for, 
Parece falar comigo. 
A Criança Nova que habita onde vivo 
Dá-me uma mão a mim 
E a outra a tudo que existe 
E assim vamos os três pelo caminho que houver, 
Saltando e cantando e rindo 
E gozando o nosso segredo comum 
Que é o de saber por toda a parte 
Que não há mistério no mundo 
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre. 
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando. 
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons 
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas. 
Damo-nos tão bem um com o outro 
Na companhia de tudo 
Que nunca pensamos um no outro, 
Mas vivemos juntos e dois 
Com um acordo íntimo Como a mão direita e a esquerda. 
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas 
No degrau da porta de casa, 
Graves como convém a um deus e a um poeta, 
E como se cada pedra 
Fosse todo um universo 
E fosse por isso um grande perigo para ela 
Deixá-la cair no chão. 
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens 
E ele sorri, porque tudo é incrível. 
Ri dos reis e dos que não são reis, 
E tem pena de ouvir falar das guerras, 
E dos comércios, e dos navios 
Que ficam fumo no ar dos altos-mares. 
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade 
Que uma flor tem ao florescer 
E que anda com a luz do sol 
A variar os montes e os vales, 
E a fazer doer nos olhos os muros caiados. 
Depois ele adormece e eu deito-o. 
Levo-o ao colo para dentro de casa 
E deito-o, despindo-o lentamente 
E como seguindo um ritual muito limpo 
E todo materno até ele estar nu. 
Ele dorme dentro da minha alma 
E às vezes acorda de noite 
E brinca com os meus sonhos. 
Vira uns de pernas para o ar, 
Põe uns em cima dos outros 
E bate as palmas sozinho 
Sorrindo para o meu sono.
...................................................................... 
Quando eu morrer, filhinho, 
Seja eu a criança, o mais pequeno. 
Pega-me tu ao colo 
E leva-me para dentro da tua casa. 
Despe o meu ser cansado e humano 
E deita-me na tua cama. 
E conta-me histórias, caso eu acorde, 
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar 
Até que nasça qualquer dia 
Que tu sabes qual é. 
..................................................................... 
Esta é a história do meu Menino Jesus. 
Por que razão que se perceba 
Não há de ser ela mais verdadeira 
Que tudo quanto os filósofos pensam 
E tudo quanto as religiões ensinam?

Enc: ERIN MÍSTICO - Região SP1 - Morada do Silêncio



Em Sexta-feira, 22 de Abril de 2016 13:58, Setor de Divulgação - AMORC SP1  escreveu:


 
 

Setor de Divulgacao - AMORC SP1


     
 
Saudações Rosacruzes Odenir
   
             
         

O foco deste ERIN que realizaremos no período de 26 a 29 de Maio 
está dirigido para "O Humanismo - Uma Aliança com o Divino".

Uma Aliança com o Divino, porque este é o estado da arte do humanismo consciente, 
que permite a comunhão com valores humanos mais nobres:
como o conhecimento de si mesmo e a empatia com a prática do servir.

Assuntos tão importantes como estes e outros como o humanismo divino e utópico serão ancorados com vivências individuais e coletivas.
 
Evidente que teremos surpresa ... E a novidade é um experimento "sui generis" no 
Portal Alegoria que denominamos Experiência de Pico !
 
Por isto, não podemos deixar de convidar os Erinistas Rosacruzes para desfrutarem 
de momentos de Felicidade e Paz Profunda na
Morada do Silêncio neste feriado de Corpus Christi.
 
Venham ! 
Façam suas inscrições!  Serão dias inesquecíveis...

Aproveitem as condições especiais, que estamos oferecendo !


               
 
 
  * Valor da Inscrição:  R$ 800,00 à vista ou R$ 820,00 parcelado  
- Boleto Bancário -
  
 
          * Condições: 
                                              03 parcelas (inscrições realizadas em Abril)
                                              02 parcelas (inscrições realizadas em Maio)
                                                             - Boletos Bancários - 
   
 
* Inclui : hospedagem em apartamento individual com banheiro privativo, alimentação completa e transporte até a Morada do Silêncio - ônibus saindo da Estação Butantã do Metrô no dia 25 de Maio`as 21h30. O retorno será dia 29 de Maio após o café da manhã, com chegada prevista na Estação Butantã do Metrô às 16h30  
(horário aproximado devido ao tráfego de retorno de feriado prolongado).

 
 


                        ou  acesse


                         
 
 
** Destinado a membros que tenham recebido, no mínimo, o  
2º lote de monografias referente ao 1ºAtrium

 




   Sinceros Votos de Paz Profunda,
   DIVULGAÇÃO - AMORC SP1

Boletim das atividades dos Organismos Afiliados - SP1- Coordenação: Grande Conselheiro -SP1 Frater Claudio Furlan - Edição: Setor de Divulgação - Colaboradores: Monitores Regionais e Organismos Afiliados. Os conceitos emitidos neste informativo são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, o ponto de vista oficial da Ordem Rosacruz - AMORC, a não ser quando afirmado.Todos os direitos reservados à Ordem Rosacruz,AMORC - Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa. Proibida a reprodução parcial ou total por qualquer meio.

***Caso não deseje mais receber os informativos AMORC SP1, clique abaixo em SafeUnsubscribe.    





terça-feira, 12 de abril de 2016

Enc: GUERRA E CRIANÇA GUERRE ET ENFANT GUERRA Y NIÑO WAR AND CHILD ВОЙНА И РЕБЕНКА



Em Domingo, 10 de Abril de 2016 4:41, Cercle Univ. Ambassadeurs de la Paix  escreveu:


 
 
 
de notre ambassadeur João P.C. Furtado Brésil
  votre indulgence pour les traductions merci !
 
 
GUERRA E CRIANÇA

Idade sete anos
Sexo masculino
Nacionalidade Planeta Terra
Pertenças um pneu velho
Destino ir para escola
Nome Criança
Não sabia, mas estava em guerra
Recrutas precisavam
Nada difícil
Bastava trocar-lhe brinquedo
Trocaram-no
O pneu velho
Por uma espingarda
Era nova brilhava
Saiu e atirou
Caiu...
Viu sangue
Não acreditou
Vai levantar
Aproximou-se
Era uma menina
"Ela esta a fingir
Não esta morta"
Porque não mexe?
Desesperou
Gritou
Bateu no peito
Ela não mexe
Ela não mexe
Sentiu um impacto
A força fez-lhe recuar
Não sentiu dor
Viu que saia sangue
Tentou tapar
Que brincadeira era aquela?
Sentiu falta de ar
Caiu...
Sobre a menina
E não sentiu mais nada
Morreu... CRIANÇA!
Qual o fim deste FIM?

 
GUERRE ET ENFANT

Sept ans mâle
Nationalité Terre
Avait un vieux pneu
Destination aller à l'école
nom de l'enfant
Je ne savais pas, mais c'était la guerre
recrues nécessaires
rien de difficile
Il suffisait de changer son jouet
Ils ont échangé
Le vieux pneu
Pour un fusil de chasse
Il était nouveau brillant
Il est sorti et a jeté
Tir ... il a vu du sang
Il ne croyait pas
Il souleva
Il est venu
C' était une fille
"Elle fait semblant
Est elle morte "
Pourquoi ne bouge t'elle pas ?
désespéré il cria
Touchée à la poitrine
Elle ne bouge pas
Elle ne bouge pas
Il sentit un impact
La force fait retraite
Aucune douleur
Je voyais le sang sortir
il a essayé de couvrir
Quel jeu était-ce?
 Abattue
Plus de fille elle est morte
Et il ne sentait plus rien
Décédée ... ENFANT!
Quelle est la fin de la FIN?
 
GUERRA Y NIÑO

siete masculina
Tierra nacionalidad
Tenía una llanta vieja
Destino para ir a la escuela
el nombre del niño
No sabía, pero era la guerra
reclutas necesarios
nada difícil
Esto fue suficiente para cambiar su juguete
intercambiaron
El neumático viejo
Para una escopeta
Él fue de nuevo brillante
Salió y echó
Tiro ... vio la sangre
No creía
levantó
Él ha venido
Esa era una niña
"Ella finge
Ella está muerta "
¿Por qué no se mueve?
-gritó con desesperación
Un disparo en el pecho
Ella no se mueve
Ella no se mueve
Se sintió un impacto
La fuerza se retiró
sin dolor
Vi la sangre
intentó cubrir
¿A qué juego era?

  tiro
Más niña está muerta
Y nada se sentía
Muerto ... NIÑO!
¿Cuál es el fin del fin?
 
WAR AND CHILD

Seven male
nationality Earth
Had an old tire
Destination to go to school
child's name
I did not know, but it was war
necessary recruits
nothing difficult
It was enough to change his toy
They exchanged
The old tire
For a shotgun
He was again brilliant
He went out and threw
Shot ... he saw blood
He did not believe
he lifted
It came
That was a girl
"She pretends
She is dead "
Why does it not move you?
he cried in despair
Shot in the chest
She does not move
She does not move
He felt an impact
The force retreated
no pain
I saw the blood out
he tried to cover
What game was that?
  shot
More girl is dead
And nothing felt
Died ... CHILD!
What is the end of the END?
 
ВОЙНА И РЕБЕНКА

Семь мужчина
национальности Земли
Если бы старые шины
Пункт назначения идти в школу
Имя ребенка
Я не знаю, но это была война
необходимых новобранцев
нет ничего сложного
Этого было достаточно, чтобы изменить свою игрушку
Они обменялись
Старые шины
Для дробовика
Он был снова блестящий
Он вышел и бросил
Выстрел ... он увидел кровь
Он не верил
он поднял
Он пришел
Это была девушка
"Она делает вид,
Она мертва "
Почему она не переместит вас?
он закричал в отчаянии
Выстрел в грудь
Она не двигается
Она не двигается
Он почувствовал влияние
Сила отступила
нет боли
Я видел кровь
он пытался скрыть
Какая игра это было?

  выстрел
Больше девушка мертва
И ничего не почувствовал
Умер ... ребенок!
Что такое конец КОНЕЦ?
 
 



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