Artigo
de Natal: Aos nossos sentidos pensamentos e reflexões, Mil pedaços de mim...
Pela vida Toda, num único segundo!
Autor:
Odenir Ferro
Enquanto seguia estrada
afora – próximo ao Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas, São Paulo,
Brasil) – pude notar, numas das ruas paralelas que se seguiam, num bairro
próximo, que homens uniformizados, iam dependurados na traseira de um caminhão
que recolhia o lixo da humanidade. Enquanto do meu lado, dentro do virtual,
ancorado na minha perna direita, estava o meu tablete e as imagens que ele me
expunha eram fotos de uma belíssima e glamorosa Ceia de Natal. Mesa posta com
vinhos, champanhe, taças, talheres de ouro, prata, pratos de porcelana, e
muitos alimentos ornamentos decorativos, castiçais com velas e frutas, muitas
frutas tropicais e importadas.
Avançando em sites
seguintes, vi imagens de um parto prematuro, enquanto lá fora, através da
janela do carro, notava que um avião levantava voo... E outro, aterrissava.
Após estacionar, já a pé,
defronte ao Aeroporto, fiquei parado – olhando o incógnito existencial exposto
em pura beleza, neste misto de natureza entrelaçada com as modernidades
tecnológicas da engenharia humana. Fiquei olhando debaixo para cima, vendo a
barriga gorda do avião que decolava; pois ele passara próximo de tudo, a cerca
de uns trezentos metros, alçando voo acima de nós. Seguindo pelo infinito azul
do céu adentro...
Passara bem próximo de
tudo: inclusive de mim, dentro do meu eu desperto, atônito e íntimo. Presenciando
e vivenciando cenas – presentes e passadas, desejando mesclá-las com o futuro
de tudo – aquele que está ainda ao porvir. Os meus olhares se tremeluziram,
enquanto os meus sentidos pensamentos e reflexões, ficaram dentro de mim – numa
metáfora exposta e dialética – dentro do meu ressentido eu – entre mudo e
calado, e, exposto, visionário, meditativo, convulso em impulsivo. Pleno, num
estado reflexivo de amor, dentro do meu interior exposto; muito embora
estático, elétrico, ao mesmo que parado. Olhando a seguir, para os meus pés
calçados com um par de tênis azul petróleo, novinho em folha.
Naquele momento, não
consegui saber onde Jesus estava... Mil pedaços de mim... Pela vida Toda, num
único segundo!
Enquanto a Van se
preparava para dar partida – de fronte das escadarias do Hotel, levando alguns
hóspedes, dentre os quais duas amigas, as quais desfrutaram e compartilharam
comigo da festa desta noite, noite maravilhosa na qual dividimos mesa, palavras
ditas e não ditas, dividimos muito, ou melhor, compartilhamos momentos
reflexivos, entremeio a muita música, muito glamour e muito sucesso,
empolgação, enfim... Muitos momentos intensos, de boas vibrações, euforia e
felicidade, até...
Mas, bem: eu, de
chinelos, trajando sport chique, calção branco, camisa branca em listas azuis –
vindo do restaurante, onde degustei um farto café, e, ainda com um copo
descartável de suco de laranja numa das mãos e na outra um pão próprio para
cachorro-quente, do qual eu o enchi, não de salsichas, mas de linguiça calabresa
(para garantir o meu almoço, pois dali, seguiria viajem para Ouro Preto, Minas
Gerais).
Pude notar que a Van se
preparava para partir, enquanto eu acionava o elevador para o quarto andar, e,
depois, num lance de escadas, subiria para o quinto andar, quarto quinhentos e
seis. Subi. Lá, no quarto andar, me dei conta de que esquecera de pegar o
cartão magnético para abrir a porta. Desci. Ainda pude ver a Van, quase se
indo...
Peguei o cartão com o
recepcionista. Entreguei-lhe o copo descartável com um restinho de suco de
laranja, já vazio. Pedi-lhe que o jogasse no lixo, por mim.
No que ele, muito
solícito, atendeu. Agradeci-lhe.
Instintivamente,
lembrei-me – num dos cantos dos porões das minhas memórias – aquela criança
jogada na praia, sem vida... Então senti um arrepio, crendo não ser, daqui a
pouco tempo, anormal, encontrarmos inúmeros cadáveres humanos, jogados nas
praias... A questão de décadas passadas – ou mesmo anos pregressos – sofríamos
ao ver em praias daqui, de lá, acolá, peixes, sardinhas, baleias... Aos
milhares... Mortos e jogados na orla, ao léu, ao Deus dará... Sofríamos: agora,
daqui pra frente, pensei eu, com um calafrio percorrendo o meu corpo, estaremos
sendo obrigados a nos conformarmo-nos ao ligar a televisão, ou o computador, ou
por qualquer outro meio de comunicação que for, e defrontarmo-nos,
horrorizados, com homens, mulheres, crianças, na mesma degradação física existencial, tais quais aos peixes,
baleias... E de quem é a culpa? Nisto tudo, o que será normal, anormal, qual
será a tolerância, a aceitação, o dinamismo, o conformismo, a descrença, o
individualismo, que nos abaterá, perante a nossa realidade existencial – já tão
conturbada – ainda mais, e mais, e mais?!
E Jesus? Estará presente
no meio de nós todos, mediante ao todo disto tudo...?!
Deixei esta tétrica
sensação de lado. Acionei novamente o elevador. Muitos pensamentos emotivos se
passaram e se processaram dentro das minhas memórias...
Então, o elevador chegou
até o térreo, no Saguão do Hotel, e abriu a porta. Entrei. No instante em que a
porta se fechava, a poucas distâncias do saguão, pude ver o Van partindo...
E nas memórias de mim,
tudo se processou. Tudo se procedeu, e, ... Num misto de tudo, lembrei-me do
meu pai (que já se fora, e, ... sentia-o tão longe e tão próximo de mim...).
E o meu amolecido
coração, se derreteu... Num misto de tudo, as minhas resolvidas emoções
pensativas e sensitivas, me abraçaram de corpo e alma...
Sorri e chorei por
dentro, agradecido e, muito, muito entristecido.
Entrei no quarto e escrevi
estas linhas... Terminei-as olhando para o Troféu Carlos Drummond de Andrade,
intimamente agradecido.
Itabira, Minas Gerais,
Domingo, 25 de Outubro de 2015.
Neste barco, estamos tudo
e todos, no mesmo avião – dentro de um momento ao outro, sendo que o qual o
desconhecemos – tudo e todos iremos: no último instante de um momento qualquer,
iremos: ou naufragar ou despencarmos dos céus ilusórios, dentro do qual vivemos
o nosso lirismo, no espaço de um existir, que desconhecemos até de nós
mesmos...
E, o que mais é
profundamente doloroso, não é a consciência deste fato, pensando e
assimilando-o, no individual; mas sim, o de saber que nos despediremos
daqueles, os quais tanto nós os amamos, que partirão deixando-nos aqui, nesta
terra, vivendo as carências de um espaço um pouco a mais, dentro do ainda mais,
tão vazio universo inenarrável de nós... Buscando razões e sentidos, dentro
deste nosso íntimo tão efêmero, tão passageiro, tão descartável...
Adoro a simplicidade
brejeira e desconfiada do povo mineiro – um bom pedaço de mim, se identifica,
se processa e se relaciona com o Universo Humanitário, através desta maneira
conexa e cognitiva – onde eu, também olho, a partir do interior de mim, para os
prosseguimentos cognitivos e comportamentais (expressivos ou inexpressivos) dos
seres humanos: irmãozinhos meus, companheiros de viagem – nestes momentos
existenciais, nos quais, por enquanto, entretanto, estamos todos por aqui:
orbitando e habitando este tão lindo Planeta, que os nossos Ancestrais, em
algum dia, lá atrás, mas bem lá atrás mesmo, inventaram de denominá-lo de
Terra!
(Dentro disto tudo, num
pouco ou muito disto tudo, onde está, onde fica, como se posiciona, de que
maneira se comporta, o nosso Grande Amigão, o qual também, de maneira idêntica,
nossos irmãozinhos Ancestrais, n’algum dia, remoto, bem remoto, e histórico, o
denominaram de Jesus de Nazaré, cujo curto espaço de tempo de Sua História
pessoal de existência, teve inumeráveis poderes: dentre eles o de nos deixar um
legado histórico processual e marcante, que nos marcou e nos crucificou, nos
arrebatou e nos diminuiu e nos engrandeceu, libertando-nos pelos espaços da
Eternidade afora...
E a fatalidade existe e
rege o seu pulso em punho intruso e cerrado sobre qualquer um de nós – pois
todos (Deus nos livre e guarde, Amém!) estamos sujeitos (muito embora
inconformados e desejosos de não sermos submissos a ela (...!)). Tanto a
fatalidade assim como a fragilidade, estão inseridas nos contextos subjetivos
dos nossos procedimentos comportamentais, perante o nosso existir!
E Jesus, intercede
simultaneamente, ininterruptamente, por nós todos?! É mais um ano que se finda,
é Tempo de Amor, é Tempo de Natal: novamente as guirlandas nas portas, à espera
do Papai-Noel, novamente as luzes, as árvores enfeitadas, os presentes, os
doces as ceias, as flores, e as bebidas, muitas, muitas bebidas...
E nos Céus: Anjos tocam
músicas infinitivas, aos sons de Harpas cristalinas, sinos encantadores, entremeados
de lirismos, poesias, e canções entoadas feito um quê glamoroso de
Eternidade...
Daí, então, entra em Cena
de Natal, Deus! Assim! Sem mais nem menos: Eterno! Vem para nos dizer que o Seu Filho Jesus é o
Salvador de Tudo e de Todos.
O Natal, não se resume
apenas num Feliz Natal para Todos! E Tudo o demais, cada um que sinta o que
sente, pois o dom da Imortalidade de Vida, a Todos foi, por Deus, Sacramentada!
Feliz Natal!
Christmas article: To our senses thoughts and
reflections, thousand pieces of me ... For the whole life in a single second!
Author: Odenir Ferro
As I went down the road - near the International
Airport of Viracopos (Campinas, São Paulo, Brazil) - I noticed, in one of the
side streets that followed in the near neighborhood, which uniformed men were
hanging on the back of a truck that picked up trash of humanity. While on my
side, within the virtual, anchored in my right leg, I was my tablet and the
images he exposed me were pictures of a beautiful and glamorous Christmas
Dinner. Table set with wine, champagne, glasses, cutlery gold, silver,
porcelain dishes, food and many decorative ornaments, candlesticks with candles
and fruits, many tropical fruits and imported.
Advancing on these sites, I saw images of a premature
birth, while outside through the car window, noticed that a plane lifted flight
... and another landed.
After parking, as on foot, in front of the airport, I
stopped - looking at the above existential incognito in pure beauty, this mix
of nature intertwined with the technological modernity of human engineering. I
was looking from the bottom up, watching the fat belly of the plane that took
off; as it passed close to everything, about three hundred meters, by lifting
flight above us. Following the into the infinite blue sky ...
Passed very close to everything: including me, within
my I awake, stunned and intimate. Witnessing and experiencing scenes - present
and past, wanting to merge them with the future of all - one that is still to
come. My eyes flickered up, while my senses thoughts and reflections were
within me - an exposed and dialectical metaphor - within my resentful I -
between mute and silent, and exposed, visionary, meditative, convulsed in
impulsive. Full in a reflective state of love, within my exposed inside;
although static electricity, even when stopped. Looking then to my feet shod
with a pair of teal shoes, brand new.
At that moment, I did not know where Jesus was ... A
thousand pieces of me ... For the whole life in a single second!
While Van was preparing to jump-start - the front of
the steps of the hotel, leading some guests, among which two friends, who
enjoyed and shared with me the party tonight, wonderful evening in which we share
table, spoken and unspoken, very divided, or rather shared reflective moments,
inset to a lot of music, a lot of glamor and success, excitement, finally ...
Many intense moments of good vibes, euphoria and happiness, by ...
But well: I, slippers, wearing chic sport, white
shorts, white shirt with blue stripes - coming from the restaurant where I
tasted a hearty breakfast, and also with a disposable glass of orange juice in
one hand and in the other a own bread for hot dogs, which I filled, no sausage,
pepperoni sausage but (to ensure my lunch because there, follow traveling to
Ouro Preto, Minas Gerais).
I noticed that Van was preparing to leave, as I
activated the elevator to the fourth floor, and then a flight of stairs, would
go up to the fifth floor, bedroom five hundred six. I went up. There, on the
fourth floor, I realized he had forgotten to pick up the magnetic card to open
the door. I went down. Yet I could see Van, almost going ...
I took the card to the receptionist. I handed him the
paper cup with a last bit of orange juice, already empty. I asked him to throw
in the trash for me.
In it, very helpful, she answered. I thanked him.
Instinctively, I remembered - in a corner of the
basement of my memories - that children play on the beach without life ... Then
I felt a chill, not believing, in a short time, abnormal, meet countless human
corpses, thrown on the beaches ... The question of past decades - or even years
previous history - we suffered to see on beaches here, there, there, fish,
sardines, whales ... ... the thousands dead and thrown on the edge, at random,
to God will ... We suffered: now, from now on, I thought, with a shudder
running through my body, we are being forced to the conformarmo us to turn on
the television or the computer, or by any other means of communication that is,
and defrontarmo us in horror, with men, women, children, the same existential
physical degradation, such where to fish, whales ... And whose fault is that?
In all this, what will be normal, abnormal, what is tolerance, acceptance,
dynamism, conformity, disbelief, individualism, which will beat us, before our
existential reality - already so troubled - even more, and more, and more?!
And Jesus? Will be present among us all through the
whole of it all ...!
I left this gloomy feeling aside. Again cranked up the
elevator. Many emotional thoughts passed and processed within my memories ...
Then, the elevator reached the ground floor, in the
hall of the Hotel, and opened the door. I entered. The instant the door closed,
a few distances from the lobby, I saw the van leaving ...
And the memories of me, everything was processed.
Everything proceeded, and ... A mix of everything, I remembered my father (who
was gone, and ... felt it so far and so close to me ...).
And my heart softened, melted ... A mix of all my
solved thoughtful and sensitive emotions, hugged me, body and soul ...
I smiled and cried inside, grateful and very, very
sad.
I entered the room and wrote these lines ... I
finished them looking at the Trophy Carlos Drummond de Andrade, closely
grateful.
Itabira, Minas Gerais, Sunday 25 October 2015.
This boat, we are all and all in the same plane - in a
moment to the other, with which the unknown - everything and everyone will: at
the last moment to any moment, we will: either sink or despencarmos of illusory
heaven within which we live our lyricism, within one exists, we do not know
even from ourselves ...
And what else is deeply painful, is not the
consciousness of this fact, thinking and assimilating it, the individual;
rather, the know say goodbye to those, who much we love them, they depart
leaving us here on this earth, living the failures of a space a little more
within the more so unspeakable empty universe us ... Seeking reasons and
meanings within this our being so ephemeral, so fleeting, as disposable ...
I love the brejeira and suspicious simplicity of
mining people - a good piece of me, it is identified, is processed and relates
to the universe humanitarian, through this related and cognitive way - where I
also eye, from the inside of me, the prosecutions cognitive and behavioral
(significant or insignificant) of humans: my little brothers, fellow travelers
- those existential moments, in which, for now, however, we are all here:
orbiting and inhabiting this so beautiful planet that our Ancestors , at some
time, way back, but right back even invented the term it the Earth!
(Inside of it all, a little or a lot of it all, where
is, where is, as is positioned, how it behaves, our Big Buddy, which also, in
the same way, our brothers Ancestors, n'algum day remote, very remote, and
history, the named Jesus of Nazareth, whose short time of His Personal history
of existence, had innumerable powers: among them to leave us a procedural and
remarkable historical legacy, which marked us and crucified in and snatched
decreased and magnified, freeing ourselves by spaces of Eternity around the ...
And the fatality exists and governs your wrist and
clenched fist in intruder on any of us - for all (! God forbid and save, Amen)
are subject (although unhappy and anxious not to be submissive to her (... !)).
Both fatality like the difficulties, are embedded in subjective contexts of our
behavioral procedures, before our existence!
And Jesus intercedes simultaneously without
interruption for all of us ?! It's another year that just ended, is love time,
it's Christmas time: again the wreaths on the doors, waiting for Father
Christmas, back lights, decorated trees, gifts, sweets suppers, flowers, and
drinks, many, many drinks ...
And in heaven: Angels play infinitive music, sounds
crystal harps, bells charming, interspersed with lyricism, poetry and songs
sung made a glamorous touch of eternity ...
Hence, then, comes into Christmas scene, God! Like
this! Just like that: Eternal! Comes to tell us that His Son Jesus is the
Savior of all and all.
Christmas, is not just a Merry Christmas to All! Gone
with the other, each of you to feel what you feel, because the gift of
immortality of Life, everyone was, by God, enshrined! Merry Christmas!
Noël article: à nos sens pensées et réflexions, mille
morceaux de moi ... pour toute la vie dans une seule seconde!
Auteur: Fer Odenir
Comme je suis allé sur la
route - à proximité de l'aéroport international de Viracopos (Campinas, São
Paulo, Brésil) - je remarqué, dans l'une des rues latérales qui ont suivi dans
le proche voisinage, où les hommes en uniforme ont été suspendus à l'arrière
d'un camion qui a ramassé les ordures de l'humanité. Alors que de mon côté,
dans le virtuel, ancrée dans ma jambe droite, je étais ma tablette et les
images qu'il a exposée moi étaient des images d'une belle et glamour dîner de
Noël. Set de table avec du vin, champagne, verres, couverts d'or, d'argent,
vaisselle de porcelaine, de la nourriture et de nombreux ornements décoratifs,
chandeliers avec des bougies et des fruits, de nombreux fruits tropicaux et
importés.
Progresser sur ces sites,
je voyais des images d'une naissance prématurée, tandis qu'à l'extérieur à
travers la fenêtre de la voiture, a remarqué qu'un avion levé vol ... et un
autre a atterri.
Après avoir garé, comme à
pied, en face de l'aéroport, je me suis arrêté - en regardant l'incognito
existentielle ci-dessus dans la beauté pure, ce mélange de nature entrelacée
avec la modernité technique du génie humain. Je cherchais de bas en haut, en
regardant la graisse du ventre de l'avion qui a décollé; comme il est passé
proche de tout, environ trois cents mètres, en vol au-dessus de nous lever.
Après la dans le ciel bleu infini ...
Est passé très près de
tout: y compris moi, dans mon je me réveille, abasourdi et intime. Témoigner et
de vivre des scènes - présent et passé, vouloir les fusionner avec l'avenir de
tous - celui qui est encore à venir. Mes yeux clignotaient en place, tandis que
mes sens des pensées et des réflexions étaient en moi - une métaphore exposée
et dialectique - dans mon ressentiment I - entre muet et silencieux, et exposé,
visionnaire, méditatif, convulsé dans impulsif. Complet dans un état de
réflexion de l'amour, dans mon exposé à l'intérieur; Bien que l'électricité
statique, même à l'arrêt. Vous recherchez puis à mes pieds chaussés d'une paire
de chaussures bleu sarcelle, flambant neuf.
A ce moment, je ne savais
pas où était Jésus ... Mille
morceaux de moi ... pour toute la vie dans une seule seconde!
Alors que Van se préparait à relancer la - l'avant des
étapes de l'hôtel, ce qui conduit certains clients, parmi lesquels deux amis,
qui ont apprécié et partagé avec moi ce soir de fête, merveilleuse soirée dans
laquelle nous partageons la table, parlé et tacites, très divisée, ou plutôt
partagé des moments de réflexion, encart à beaucoup de musique, beaucoup de glamour
et de succès, l'excitation, enfin ... Beaucoup de moments
intenses de bonnes vibes, de l'euphorie et de bonheur, par ...
Mais bien: je,
pantoufles, portant le sport chic, short blanc, chemise blanche à rayures
bleues - venant du restaurant où je goûtais un petit déjeuner copieux, et aussi
avec un verre jetable de jus d'orange dans une main et dans l'autre une propre
pain pour les hot-dogs, que je remplis, aucune saucisse pepperoni, saucisses,
mais (pour assurer mon déjeuner parce que là, suivez voyager à Ouro Preto,
Minas Gerais).
Je remarquai que Van se
préparait à partir, comme je l'ai activé l'ascenseur jusqu'au quatrième étage,
puis un escalier, irait jusqu'au cinquième étage, chambre cinq cent six. Je
suis allé. Là, au quatrième étage, je me rendis compte qu'il avait oublié de
prendre la carte magnétique pour ouvrir la porte. Je suis descendu. Pourtant,
je pouvais voir Van, presque aller ...
Je pris la carte à la
réceptionniste. Je lui tendis la tasse de papier avec un dernier morceau de jus
d'orange, déjà vide. Je lui ai demandé de jeter dans la poubelle pour moi.
Dans ce document, très utile, répondit-elle. Je l'ai
remercié.
Instinctivement, je me suis souvenu - dans un coin du
sous-sol de mes souvenirs - que les enfants jouent sur la plage sans vie ...
Puis je me suis senti un froid, ne pas croire, dans un court laps de temps,
anormale, de rencontrer d'innombrables cadavres humains, jetés sur les plages
... La question des dernières décennies - voire des années - l'histoire
précédente nous a souffert de voir sur les plages ici, là, là, poissons,
sardines, baleines ... ... les milliers de morts et jeté sur le bord, au
hasard, à Dieu sera ... Nous souffert: maintenant, à partir de maintenant, je
pensais, avec un frisson courir à travers mon corps, nous sommes forcés de
l'conformarmo nous allumons la télévision ou l'ordinateur, ou par tout autre
moyen de communication qui est, et nous defrontarmo dans l'horreur, avec des
hommes, les femmes, les enfants, la même dégradation physique existentielle,
comme l'endroit où les poissons, les baleines ... Et à qui la faute? Dans tout
cela, ce sera normal, anormal, ce qui est de la tolérance, de l'acceptation, le
dynamisme, la conformité, l'incrédulité, l'individualisme, qui nous battre,
avant notre réalité existentielle - déjà si troublée - encore plus, et plus, en
plus?!
Et Jésus? Seront présents parmi nous tout au long de
l'ensemble de tout cela ...!
Je suis parti ce
sentiment sombre côté. Encore une fois coudés l'ascenseur. Beaucoup de pensées
émotionnels passés et traitées dans mes souvenirs ...
Ensuite, l'ascenseur a
atteint le rez de chaussée, dans le hall de l'Hôtel, et ouvrit la porte. Je
suis entré. L'instant la porte fermée, à quelques distances du hall d'entrée,
je l'ai vu la fourgonnette quitter ...
Et les souvenirs de moi,
tout a été traitée. Tout procédé, et ... un mélange de tout, je me suis souvenu
de mon père (qui avait disparu, et ... il se sentait si loin et si proche de
moi ...).
Et mon cœur adouci, fondu ... Un mélange de toutes mes
émotions réfléchies et sensibles résolus, m'a embrassé, corps et âme ...
Je souris et je pleurais à l'intérieur, reconnaissant
et très, très triste.
Je suis entré dans la
salle et a écrit ces lignes ... Je fini de les regarder au Trophée Carlos
Drummond de Andrade, près reconnaissants.
Itabira, Minas Gerais,
Dimanche 25 Octobre à 2015.
Ce bateau, nous sommes
toutes et tous dans le même plan - dans un moment à l'autre, avec laquelle
l'inconnu - tout et tout le monde: au dernier moment, à tout moment, nous
allons: soit évier ou despencarmos du ciel illusoire sein lequel nous vivons
notre lyrisme, au sein de celle-ci existe, nous ne savons même pas de
nous-mêmes ...
Et quoi d'autre est
profondément douloureux, est pas la conscience de ce fait, la pensée et
l'assimiler, l'individu; plutôt, le savoir dire au revoir à ceux qui bien que
nous les aimons, ils partent en nous laissant ici sur cette terre, vivre les
échecs d'un espace un peu plus au sein de l'univers d'autant plus indicible
vide-nous ... A la recherche de raisons et significations au sein de cette
notre être si éphémère, si fugace, comme jetables ...
Je adore le Brejeira et
la simplicité suspecte de personnes minières - un bon morceau de moi, il est
identifié, est traitée et se rapporte à l'univers humanitaire, par le biais de
cette façon connexe et cognitif - où je aussi l'œil, de l'intérieur de moi, les
poursuites cognitives et comportementales (importants ou insignifiants) de
l'homme: mes petits frères, compagnons de route - ces moments existentiels,
dans lequel, pour l'instant, cependant, nous sommes tous ici: orbite et
d'habiter cette si belle planète que nos ancêtres , à un certain moment, le
chemin du retour, mais de retour même inventé le terme, il la Terre!
(À l'intérieur de tout
cela, un peu ou beaucoup de tout cela, où est, où se trouve, comme il est
positionné, comment il se comporte, notre grand copain, qui a également, de la
même manière, nos frères Ancêtres, jour n'algum à distance, très éloignée, et
l'histoire, le Jésus du nom de Nazareth, dont le peu de temps de son histoire
personnelle de l'existence, avait innombrables pouvoirs: parmi eux à nous
laisser un héritage historique de la procédure et remarquable, qui nous a
marqué et crucifié et arraché diminué et agrandie, nous libérant par des
espaces de l'éternité dans le ...
Et la fatalité existe et régit votre poignet et le
poing fermé dans intrus sur l'un de nous - pour tous (! Dieu ne plaise et d'économiser,
Amen) sont soumis (bien malheureux et soucieux de ne pas être soumise à son
(... !)). Les deux décès comme les difficultés, sont intégrés dans des
contextes subjectives de nos procédures de comportement, avant notre existence!
Et Jésus intercède simultanément sans interruption
pour nous tous?! Il est une autre année qui vient de se terminer, est le temps
de l'amour, il est temps de Noël: Encore une fois les couronnes sur les portes,
en attendant le Père Noël, feux arrière, arbres décorés, cadeaux, bonbons
soupers, des fleurs, et des boissons, beaucoup, beaucoup de boissons ...
Et dans le ciel: Les
anges jouent de la musique infinitif, les sons des harpes de cristal, les
cloches de charme, entrecoupées de lyrisme, la poésie et des chansons chantées
fait une touche glamour de l'éternité ...
Ainsi donc, l'entrée en
scène de Noël, Dieu! Alors! Juste comme ça: Eternal! Vient nous dire que son
Fils Jésus est le Sauveur de tous et de toutes.
Noël, est non seulement un Joyeux Noël à tous! Autant
en emporte l'autre, chacun d'entre vous de se sentir ce que vous ressentez,
parce que le don de l'immortalité de la vie, tout le monde a été, par Dieu,
inscrit! Joyeux Noël!
Artículo de la Navidad:
Para nuestros sentidos pensamientos y reflexiones, mil piezas de mí ... Para
toda la vida en un solo segundo!
Autor: Odenir Hierro
Mientras iba por la
carretera - cerca del Aeropuerto Internacional de Viracopos (Campinas, São
Paulo, Brasil) - me di cuenta, en una de las calles laterales que siguieron en
el barrio cercano, que los hombres uniformados estaban colgando en la parte
posterior de un camión que recogía la basura de la humanidad. Mientras que de
mi lado, en el virtual, anclado en la pierna derecha, que era mi tableta y las
imágenes expuso mí eran fotos de una cena hermosa y glamorosa Navidad. Mesa con
vino, champagne, vasos, cubiertos de oro, plata, platos de porcelana, comida y
muchos adornos decorativos, candelabros con velas y frutas, muchas frutas
tropicales e importadas.
Avanzando en estos
sitios, vi imágenes de un nacimiento prematuro, mientras que fuera a través de
la ventanilla del coche, se dio cuenta de que un avión levantó el vuelo ... y
otra aterricé.
Después de aparcar, ya
que a pie, en frente del aeropuerto, me detuve - mirando a la incógnita
existencial más arriba en la belleza pura, esta mezcla de la naturaleza
entrelazada con la modernidad tecnológica de la ingeniería humana. Yo estaba mirando
desde abajo hacia arriba, mirando la grasa del vientre del avión que despegó;
al pasar cerca de todo, a unos trescientos metros, en vuelo por encima de
nosotros elevación. Tras el en el cielo azul infinito ...
Pasó muy cerca de todo:
incluyéndome a mí, dentro de mi me despierto, aturdido e íntimo. Ser testigo y
experimentar escenas - presente y el pasado, con ganas de combinarlos con el
futuro de todos - que aún está por venir. Mis ojos parpadearon hacia arriba,
mientras que mis sentidos pensamientos y reflexiones estaban dentro de mí - una
metáfora expuesto y dialéctico - dentro de mi me resentido - entre mudo y
silencioso, y expuesto, visionario, meditativo, convulsionado en impulsivo.
Completo en un estado de reflexión de amor, dentro de mi exposición en el
interior; aunque la electricidad estática, incluso cuando está parado. Mirando
entonces a mis pies calzados con un par de zapatos del trullo, a estrenar.
En ese momento, yo no
sabía donde estaba Jesús ... Un millar de piezas de mí ... Para toda la vida en
un solo segundo!
Mientras que Van estaba
preparando para saltar de inicio - el frente de los pasos del hotel, lo que
lleva a algunos invitados, entre los cuales dos amigos, quienes disfrutaron y
compartieron conmigo la fiesta de esta noche, noche maravillosa en la que
compartimos mesa, hablan y tácitas, muy dividido, o más bien compartido
momentos de reflexión, inserción de mucha música, mucho glamour y el éxito, la
emoción, finalmente ... Muchos momentos intensos de buen rollo, euforia y felicidad,
por ...
Pero así: Yo, zapatillas,
vestido con el deporte elegante, pantalón blanco, camisa blanca con rayas
azules - proveniente del restaurante donde probé un buen desayuno, y también
con un vaso desechable de jugo de naranja en una mano y en la otra un propio
pan para perros calientes, que me llenada, no salchichas, salchichas
salchichones pero (para asegurar mi almuerzo porque allí, seguir viajando a
Ouro Preto, Minas Gerais).
Me di cuenta de que Van
se disponía a salir, como he activado el ascensor hasta el cuarto piso, y luego
un tramo de escaleras, iría hasta el quinto piso, dormitorio quinientos seis.
Me acerqué. Allí, en el cuarto piso, me di cuenta de que había olvidado a
recoger la tarjeta magnética para abrir la puerta. Bajé. Sin embargo, pude ver
Van, casi va ...
Tomé la tarjeta a la
recepcionista. Le entregué el vaso de papel con un poco pasado de jugo de
naranja, ya vacía. Le pregunté a tirar a la basura para mí.
En ella, muy servicial,
ella respondió. Le di las gracias.
Instintivamente, me acordé
- en un rincón del sótano de mis recuerdos - que los niños juegan en la playa
sin vida ... Entonces sentí un escalofrío, no creer, en poco tiempo, anormal,
conocer innumerables cadáveres humanos, arrojados en las playas ... La cuestión
de décadas pasadas - o incluso años de historia anterior - que sufrió al ver en
las playas de aquí, allí, allí, de pescado, sardinas, ballenas ... ... los
miles de muertos y arrojados en el borde, de forma aleatoria, a Dios se ...
Hemos sufrido: ahora, a partir de ahora, pensé, con un escalofrío corriendo por
mi cuerpo, estamos siendo forzados a la conformarmo nosotros encendemos la
televisión o la computadora, o por cualquier otro medio de comunicación, es
decir, y nos defrontarmo con horror, con los hombres, las mujeres, los niños,
la misma degradación física existencial, como dónde pescar, ballenas ... ¿Y de
quién es la culpa? En todo esto, lo que será normal, anormal, lo que es la
tolerancia, la aceptación, el dinamismo, la conformidad, la incredulidad, el
individualismo, que nos golpearon, antes de nuestra realidad existencial - ya
tan atribulado - aún más, y más, ¡¿y más?!
Y Jesús? Estará presente
en medio de nosotros a lo largo de la totalidad de todo ...!
Dejé este sentimiento
sombrío a un lado. Una vez más manivela hasta el ascensor. Muchos pensamientos
emocionales pasaron y procesados dentro de mis recuerdos ...
Entonces, el ascensor
llegó a la planta baja, en el hall del Hotel, y abrió la puerta. Entré. El
instante en que la puerta se cerró, a pocas distancias del vestíbulo, que vio
la camioneta dejando ...
Y los recuerdos de mí,
todo se procesó. Todo procedió, y ... Una mezcla de todo, me acordé de mi padre
(que se había ido, y ... lo sentía tan lejos y tan cerca de mí ...).
Y mi corazón ablandado,
se derritió ... Una mezcla de todas mis emociones reflexivos y sensibles que
resuelve, me abrazó, cuerpo y alma ...
Sonreí y lloré por
dentro, agradecido y muy, muy triste.
Entré en la habitación y
escribí estas líneas ... Terminé ellos mirando en el Trofeo Carlos Drummond de
Andrade, estrechamente agradecido.
Itabira, Minas Gerais, el
domingo 25 de octubre 2015.
Este barco, estamos todos
y todas en el mismo plano - en un momento a otro, con la que el desconocido -
todo y de todos hará lo siguiente: en el último momento a cualquier momento,
nosotros: ya sea fregadero o despencarmos del cielo ilusorio dentro que vivimos
nuestra lirismo, dentro existe uno, que no sabemos siquiera de nosotros mismos
...
¿Y qué más es
profundamente doloroso, no es la conciencia de este hecho, el pensamiento y
asimilarlo, el individuo; más bien, el saber decir adiós a aquellos, que por
mucho que los amamos, nos parten dejando aquí en esta tierra, que viven los
fracasos de un espacio un poco más dentro del universo vacío más lo indecible
nosotros ... razones y significados Buscando dentro de este nuestro ser tan
efímero, lo fugaz, como desechables ...
Me encanta la Brejeira y
la sencillez de las personas sospechosas de minería - un buen pedazo de mí, se
identificó, se procesa y se relaciona con el universo humanitaria, a través de
esta forma relacionada y cognitiva - donde también ojo, desde adentro de mí,
los procesamientos cognitivos y conductuales (importantes o insignificantes) de
los seres humanos: mis pequeños hermanos, compañeros de viaje - esos momentos
existenciales, en los que, por ahora, sin embargo, todos estamos aquí: órbita y
que habita este planeta tan hermoso que nuestros antepasados , en algún
momento, camino de regreso, pero la derecha de nuevo, incluso inventado el
término que la Tierra!
(En el interior de todo,
un poco o un mucho de todo esto, ¿dónde está, dónde está, como se posiciona,
cómo se comporta, nuestro Gran Amigo, que también, de la misma manera, nuestros
hermanos antepasados, día n'algum remoto, muy remoto, y la historia, el llamado
Jesús de Nazaret, cuyo corto tiempo de su historia personal de la existencia,
tenía innumerables poderes: entre ellos para dejarnos una herencia histórica
procesal y notable, que nos marcó y crucificado y arrebatado disminuido y
magnificada, liberándonos de los espacios de la Eternidad de todo el ...
Y existe la fatalidad y
administra la muñeca y el puño cerrado en intruso en cualquiera de nosotros -
para todos (! Dios nos libre y guarde, Amén) están sujetos (aunque triste y
ansioso de no ser sumisa a su (... !)). Tanto la fatalidad como las
dificultades, están incrustados en contextos subjetivos de nuestros
procedimientos de comportamiento, antes de nuestra existencia!
Y Jesús intercede
simultáneamente sin interrupción para todos nosotros! Es otro año que acaba de
terminar, es tiempo de amor, es tiempo de Navidad: de nuevo las coronas en las
puertas, esperando a Papá Noel, espalda luces, árboles decorados, regalos,
dulces cenas, flores, y las bebidas, muchas, muchas bebidas ...
Y en el cielo los ángeles
tocan música infinitivo, suena arpas de cristal, campanas encantadora,
intercaladas con lirismo, poesía y canciones cantadas hicieron un toque de glamour
de la eternidad ...
De ahí, entonces, entra
en escena de la Navidad, Dios! Así! Al igual que: Eterno! Viene a decirnos que
su Hijo Jesús es el Salvador de todos y todas.
Navidad, no es sólo una
Feliz Navidad a todos! Lo que el otro, cada uno de ustedes para sentir lo que
sientes, porque el don de la inmortalidad de la vida, todo el mundo estaba, por
Dios, consagrada! ¡Feliz navidad!