Poema: A UNICIDADE EXISTENCIAL
Autor: Odenir Ferro
É como se o Planeta, se reerguesse
Em formas de braços e de mãos em punhos fechados.
E deles, saindo do inverso interior, lacrimejantes águas
Para vir mostrarem-se nos reversos de fora de si mesmas
Ao remodelarem-se, reagruparem-se,
Unindo as peles de todas as terras.
Agrupando-as, num só, e único
Continente.
E assim, a Vida, na amplitude da sua explosiva força,
Continuasse para recontar-se, ao recomeçar-se numa nova Era.
Dentro duma nova antiga História reunificando-se nas essências
De todos os Povos! Dentro dos Atos contínuos das conjunções,
De um único e imenso e intenso, Universo de Amor!
Fazendo renascer as cascatas das chamas propulsoras
Das Luzes incontáveis da dinastia hierárquica da esperança
Dos reencontros capazes de reproduzirem-se, ao espelharem-se
Nos espelhos das águas dos sonhos! Projetando-se nas realizações,
Vibrando-se nas realidades de todas as humanitárias percepções
Que vão aos encontros agrupados da metafísica nos Átomos-sementes
Fazendo-se em nós, de nós, por nós, e por todas as extensões de nós,
A Unicidade Existencial! Que se explana como o curso dos rios...
Fotografando, nas suas águas correntes, as belíssimas vibrações
De todos os animais, de todos os seres humanos e todas as plantas!