Poema: SOMBRAS DESTA NOITE
Autor: Odenir Ferro
Suavemente, a noite cai
Nos silêncios do meus
Pensamentos!
E sem ressentimentos,
Finda-se a entristecida
Tarde. E vai-se...
Desvendando os mistérios
Segredados da noite,
Remansos toados.
Sinto no calor
Do meu peito aquiecido,
O coração a esvair-se
Deste meu eu amargurado.
Procurando conquistar uma saída,
Esmiuçando-se nas estradas das
Minhas emoções guaridas...
Há um frescor reminicente
Do sulco doce, sabiamente escolhida,
Da fruta do amor meu, guarnecido nas
Palavras ressentidas. Cai a noite,
E cresce a lua altiva,
Rebrilhando fulgurante!
As lânguidas sombras e solenes
De o meu caminhar tão desvalido,
Vai deixando tácitas sensações,
Suaves e cálidas... Retumbantes!
Propulsoras deste meu impávido
Caminhar no amor itinerante!
Deixando fluir e refluir todos
Os ecos dos sinos tinidos,
Retraídos e atraídos pelos meus sonhos,
Ao caminhar nas sombras desta noite.
Obs.:- Este poema foi escrito no ano de 1999