
Poema: O SOM DA PRECE
Autor: Odenir Ferro
Ao sentir na luz do brilho dos seus olhos,
a claridade intensamente suave da minha estrela
foi que pude perceber então
aquela tão minha estrela que profundamente guardo,
em memória a comunhão da cumplicidade existente
na partilha de nossas vidas.
Como sendo a primícia da minha estrela guia,
foi somente então que pude perceber
o quanto é importante
o som que em súplicas silenciosas,
vindas do interior mais profundo da minha alma
em forma de prece dos meus lábios caem.
Jorrando o vento brando da noite cálida,
e clara pelo luar, a derramar por toda a extensão
do meu corpo, o calor da prece.
Calor que nos envolve embriagando-nos de amor
criado num alento de esperança
ao envolver-nos cada vez mais,
com a aceitação dos nossos momentos lindos
que tão magníficos estão nesta supremacia
vindas da luz de vida sublime,
que agora gero neste acalanto
em forma de som
e de prece.
Uma prece prerrogativa e indagativa,
do amor existente no calor dos nossos corações.
Residente nas nossas mais nobres emoções.
Hoje há uma prece que em forma de oração faço.
Olhando na luz dos seus olhos,
vejo refletido em mim, o brilho da luz vindo daquela estrela.
Estrela que guardo em mim como nossa guia.
Estrela mágica que proporciona magia infinita
de luz esitente na nossa luminosidade igualmente incandescente.
Não cadente,
mas eternamente presente e fixa
no infinito eu dos nossos eus
residentes no infinito do nosso céu,
e também residente na memória dos nossos corações.
Quando faço uma oração em forma de prece
surge então em mim a magia da distância que sinto tão próxima
e então logo crescem sensações e emoções,
no interior residente do meu coração.
E ao calor dessas emoções,
é que me envolvo
em contínouo estágio de crescimento interior.
Vivo em minha alma porque sei que vivo está em nossa alma.
Na vivacidade do som de uma prece,
que faço como se fosse um acalanto
em forma de hinos e canções
a nossa estrela guia.
Que faço como se fose uma oração,
em forma de luz e de prece
Que de coração entrego
no infinito das estrelas.
Para que também elas sejam
cúmplices da comunhão existente
na partilha do amor
de nossas vidas.