Rembrandt harmensz.van Rijn
1606-1669
Doubting Thomas
oil on panel (53x51cm) - 1634
Pushkin Museum, Moscow
Poema: A VIDA SEM DESTINO OU SINA
Autor: Odenir Ferro
Sinceramente, eu não vejo a necessidade
De se ter uma excepcional inspiração,...
(Mas,é claro, uma inspiração excepcional,
É Divina!) - para contar, ou recontar, -
As mesmas histórias de sempre. Às vezes,
Sempre, muitas vezes muitíssimas parecidas...
E que vão se sucedendo, se sucedendo, indo, indo,
Allllllooooooonnnnnngggggggaaaaaaannnnddddoooooo!
Uma a uma. Depois duas... Três... Milhõõõõeeesss!
Uma após a outra, dentro dos enredos de cada qual,
Contando, ou recontando as Histórias das Vidas Humanas!
Que vão interpretando-As, de acordo com as múltiplas
Possibilidades. Dentro de uma interatividade, tecida
Nas criatividades envolvidas entre corpos, almas, e,
As inumeráveis paixões de se viver a vida, compondo-se,
Ou recompondo-se, sem destino ou sina, no que possam
Virem a serem os nossos cúmplices dos sucessos,
Ou dos reversos que acontecem nos lineares
Históricos das Histórias que se tecem
Nos enredos de cada um, individualmente,
Dentro deste Todo que somos Nós! Humanos ávidos,
Desejosos por desbravarmos-nos às ventura e às muitas
Desenvoltura contidas dentro das apaixonáveis conquistas
Que se assomam e que se sonham nos amores que somos todos nós!
