Poesia: Ao Amor das Mães
Autor: Odenir Ferro
Com o mais, do emocional puerilismo do coração
Vibrando-se nos acordes todos da sensibilidade
É buscar o traduzir intraduzível das palavras
Dentro da força geradora desse profundo Amor,
Ao aninhar-se no carisma envolvente, no calor
Do prisma desse despetalado caleidoscópio
Ativo nas formas reais e nas abstrativas,
Quando, emoções num enlevado ato supremo,
Buscam tocar o que rege o intocável Sacro
Onde perpetuamente se consagram e reinam,
Todas as Mulheres, que de Alma e Coração,
Eternamente ou amorosamente, são Mamães!
Ao amor das mães, devemos essa continuidade
Dessa repetitiva amorosa ação que é o viver
Buscando o certo, no sublime do existencial
Quando suplantamos na linha emotiva do Ser,
Toda força que há na realidade proveniente
Do sopro divinal do Hálito do Criador,
Ao crermos no dom que é o nosso viver!
É um fimbrio fio afetivo, o amor de mãe,
Existente entre o lúcido real dessa vida
E a sublime perpetualidade da existência!
É um inquebrantável cognitivo elo do Amor,
Fazendo ponte entre a Humanidade e o Sagrado
Que atua entre a força do ideário imaginário
E a perpetualidade que há, no Todo insondável!
É com muito carinho e gratificantes e boas recordações,
Que posso dizer que este Poema foi publicado no dia
13 de Maio de 2006 (O Tempo voa veloz! Até parece que foi ontem)
No importante Jornal Tribuna 2000, que circula pela minha cidade natal
De Rio Claro, Estado de São Paulo, Brasil, e demais cidades da Região!