--- Em ter, 8/3/11, Cercle Univ. Ambassadeurs de la Paix escreveu:
|
Este é um Blog aonde em que, eu estou postando crônicas, textos, pensamentos, poemas, sempre direcionado para criar as nuanças das belezas existentes nas palavras, na dinâmica do Verbo em Ação, mostrando para a Humanidade o teor dos valores imensuráveis gerados pelo Amor e os dons de amar...Odenir Ferro
Caminho pelas Estrelas
quarta-feira, 9 de março de 2011
Fw: le 8 mars journée de : Femmes Women Mulheres Mujeres
Poema: MEU EU, A DISTÂNCIA E A DOR! Autor: Odenir Ferro e (Supernova blast Bonanza crédit NASA)

Supernova Blast Bonanza (PIA 05202-1024) Credit NASA
Poema: MEU EU, A DISTÂNCIA E A DOR!
Autor: Odenir Ferro
A dor deste amor é presença ausente num
Dentro dos desamores reprimidos e existenciais
Nos meus sonhos desfeitos. E a noite está escura!
O ar está abafado nesta estação primaveril,
Que está quente, muito quente e chuvosa.
Compondo a realidade desta noite,
Que muito chove, chove muito!
E até agora.
As luzes dos postes,
Iluminando a estrada na qual vou eu,
Caminhando, sonhando, me angustiando,
Querendo reanimar-me a viver sendo feliz,
Vão apresentando-se envoltas nas neblinas
Rodeadas pelos muitos, inumeráveis insetos...
A pé, vou caminhando ora olhando para dentro de mim,
Horas outras, esclarecendo-me e vivenciando o local
Onde estou. Nesta estrada em que caminho
Enquanto vou deixando as minhas pegadas
Nesta lama suja que me envolve e que eu
Não me incomodo e não me perturbo
Nem um pouco, em nenhum segundo,
Sequer. Há muitas lamas humanas,
Que são muito mais sujas,
E que estão por aí...
Então, a pé, eu vou caminhando e deixando
As minhas pegadas, nesta lama. E após
Pisar, pisar, pisar, vou caminhando
Nesta sequência existencial,
Tranquilo e total descuidado
Enquanto a chuva fina vai
Molhando o meu corpo,
A minha alma, a minha
Vida, os meus desencantos...
Entretanto, entre uma poça d'água e outra,
Seguida de outra, e mais outra, e outra...
Vou vivendo infeliz. Enquanto noto envolta
Em brumas, a quase ausência da lua nova...
Neste céu escuro, sem a sua presença,
Dentro da presença suave deste luar,
A me marcar, querendo abafar o ar.
Pesado ar, que me deixa repensar
Nas marcas deste desamor que se interage
Entre o meu eu, a sua distância e a dor!
Assinar:
Postagens (Atom)