Poema: ANJO QUE INVADE Autor: Odenir Ferro Madrigais se correspondem com a dança das brisas! Vespertina lua pesponta no céu, meiga e altiva! Lírios, amores-perfeitos, perfazem bridas... Amor resplandece campos; paz sensitiva. Bruxuleantes nuvens belas passeiam insinuantes, No azul turquesa do céu. Nesta linda tarde meiga Garbosos pássaros chilream. Caem tão quedantes, Cachoeiras caem! Com o aluado da lua leiga... Fulgurantes brilhos despontam. Reluzem Dourados tons espectrais. E fazem Resplandecer brumado tom suave. Transcendência do Anjo invade Toda esta exuberância, na bela esplanada! Vem Ele, trazer-nos auguras tão sonhada. Reafirmando o dom desta vida idolatrada, No bem do amor. Em vivências espelhadas! Poema: SUA PRESENÇA Autor: Odenir Ferro Uma dilacerante dor invade o pranto... Convulsivo, chora o perdão, clamando... No além de mim, invocando o amor amigo. Dum Anjo protetor, para dar-me abrigo! Busco reconfortar-me ante a sua presença. Fazendo fortalecer em mim, imensa crença. Nesta esperançosa força que vem e invade. Os recônditos secretos da minh'alma! Ante A sua gloriosa presença, sempre protetora. Tento ausentar-me todo, de todo o pecado. Em meu viver, gerando um bem sacramentado Que aquiesce minha vida, e até implora... Por sua presença gloriosa e tão protetora. Para que ela dê-me o feliz abrigo bendito Elevando meu coração; que está contrito, Na imensidão da paz livre e acolhedora. Poema: FONTE DIVINAL Autor: Odenir Ferro Oh, Deus! De infinita supremacia! E de forte e impávida grandeza... Concedei-nos a chama da vida acesa Na Tua luz! E, ilumine em primazia, A sabedoria constante destes versos! Permita que nosso bom Anjo da Guarda, Fortaleça e dignifique nossos caminhos. Deixai que ele nos ampare em sua tão amada Fonte divinal. Para que então, possamos Idolatrar-Te sempre! Num amor eterno... Permita-nos, na presença tão gloriosa, Deste bom anjo, sintamos um supremo Vínculo do Teu divino amor. E na vida, Confiança numa eternidade mui jubilosa Nesta crescente beatitude tão querida, Que vem de Ti! Em força esplendorosa! Poema: TRANSFIGURAÇÃO DIVINAL Autor: Odenir Ferro Acolha-me, no sei do teu amor, Anjo meu! Protetor bom e divino! Ampara-me na temperança do destino. Na luz radiante, soerga-me em fulgor! Meu bom e fiel amigo anjo professor: Ensina-me tolerar, ser compreensivo. Ponha, em meus anseios, o real valor Das fagulhas do amor tão abrasivo... Gerando a elevação do viver espiritual! Arrebatando-me na transfiguração Divinal Criada pelo amor infinito de Jesus Cristo, E por Deus, nosso pai eterno e benquisto... Derramai as centelhas de tenra esperança, Renovando as promessas da vida sagrada... Consagre todas as virtudes numa só aliança! Concedida diante da imensa paz tão almejada! Poema ANJO IMACULADO Autor: Odenir Ferro Fiquei no desvelo e no abandono Estagnado com o amor abalado... Buscando ter esperança no amor, Sentindo somente a dor, amargor Sem fim... E prostrei-me ajoelhado Diante do Anjo imaculado. E roguei Uma silenciosa súplica. E até sonhei Novamente poder ter o conforto desejado. Humildemente, pedi-lhe que me desse à esperança. E minha vida colorisse com a nobre temperança. Suavizasse a dor do dissabor, e numa aliança, Uma com a sabedoria Divina, numa lembrança Contrita, libertasse-me desta dor. E abençoasse minha alma em pranto, Depositando amor e paz, no canto. Felicidade, entoando neste ardor. Poema: ANJO AMIGO Autor: Odenir Ferro Desejo reagir tanto, contra espinhos Que ferem o viver. E vão, sangrando! As dores da incerteza. Quero, amando Acreditar no teor dos meus caminhos! E brotar, deixar num vôo aberto, O bem vindo até a mim. E, acolher O abraço do mundo. Fluindo tão certo! Numa vivência em luz; a me florescer Junto aos caminhos ternos e meigos do Anjo. Que amigo exposto é. No silencioso carinho Quando contemplativo, me dá seu doce abrigo! E fica tão cativo de mim, quando me arranjo, Nas mais fiéis virtudes. Coerentes Ante estas fontes, de luzes caídas Das suas belas forças. Florescentes! Olvidando inseguranças minhas; ressentidas. Poema: ANJO DAS FLORES Autor: Odenir Ferro Entre focos de luzes, nas sombras, À distância que estava, entre mim, E o dossel distante nas penumbras, Foi que pude discernir tons carmesins Jorrados nas miríades de estrelas. Que cintilavam num deserto frio, Dentro duma noite que me acolhia. Sentia n'alma, percorrer calafrio! Pois visualizava também, uma magia. Da plenitude, vinda em cores belas! Do Anjo tão reluzente e tão amável, Ao guarnecer-me do amor louvável... Renasci. Por este estado encantado. E vivi a realização do amor sonhado. Desenhei todas as nuances das cores, Saídas do halo de luz do Anjo das flores! Poema: ANJOS ADORÁVEIS Autor: Odenir Ferro Ávido, percorri por um amor intenso, Um silencioso caminho; e mui sereno. E um belo riacho margeando. Imenso... Que silente, borbulhava ao sol ameno. Meditativo, estive! A contemplar feliz A procissão dos caminhos das cores... Que a natureza professou! E me desfiz, Da amargura. Diante beleza das flores; Que me olharam ridentes. Ao bailarem-se Por entre assopros vespertinos da brisa Que anunciaram presença agradabilíssima Dos emotivos Anjos que vieram refrescarem-se Neste natural recanto. De intensa grandeza. E acolheram-me. Enternecidos, e amáveis... E eu, comovido, me senti, nesta realeza, Mui benquisto. Com estes Anjos adoráveis! |