Caminho pelas Estrelas

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Poema: TUCA MIRANDA / Autor: Odenir Ferro

Poema: TUCA MIRANDA
Autor: Odenir Ferro
Eu vou caminhante numas oras,
Nas oras outras, até, lá vou eu
Cambaleante sempre avante num vôo
Atravessando os labirintos intensivos
Que se esparramam sobre inconscientes
Coletivos reflexivos, repensando os seus
Amores, através das Ondas do Rádio!
Emotivo, repensando os meus valores,
Atravesso pelas dores existenciais
Ditando-nos os nossos conflitos
Que nos dilaceram e se
Retraem abertos, ou,
Circunspectos...
Dentro do Cálice das Vidas!
Fico emocionado, ao meditar,
Avaliando no quanto possível
Pode ser que, sendo tão viva
Cordial e amável e profunda
Personalidade guerreira,
Seus Valores Humanos
Expõem-se nos Ápices
Das batidas velozes
Das emoções
Embalando
A sua Voz
Eloquente, no seu coração,
Que generosamente no sempre,
Convida-nos a sentarmo-nos,
Em torno da sua mesa farta
De beleza, saúde, sabores,
Bebidas, brindando à Vida!
Comidas, fartando-nos
Até a ansiedade agir,
Através dos sonhos
Na atitude do amor
Amizade e pura Fé!
Proseamos a poesia ativa da vida,
Liberando a liberdade de comermos
De bebermos e discutirmos todas
As dissertações discurseiras
Nas quais nos posicionamos
Inabaláveis, nos embalos
Abalados desta Vida...
Assim somos e assim é minha Amiga
Tuca Miranda, sempre tão humilde
Bravia Guerreira defensora do Ser
Acima do ter. Uma Amiga sincera,
Nas afetivas crenças que se discorrem
Através das travessias das suas emoções!
Sempre acumulando forças além das razões
Que se perpetuam sublimes, através da
Felicidade querendo encobrir-lhe
As nódoas desta infelicidade
Que todos nós a carregamos
Tão entorpecidos pelas
Evoluções naturais
Das caminhadas
Pela Vida...
Tentando ser feliz, quase que sou!
Muitas vezes sendo, acreditando que
Sendo estou, vendo motivos tantos,
Para feliz, caminhar. Sendo um ser
Amante da vida que me perpetua
Na força da imaginação de ser.
Pois sendo feliz, feliz tento ser!
Por saber-me feliz lisonjeado, eu,
Também vivendo por saber merecedor
Eu ter meu espaço no seu seleto grupo.
Amigos incomuns, brindando a força
Sempre tão empolgante da Arte Viva
Que nos enaltece, enquanto os altos
Sonhos que nos empolgam tanto voam
Plenos, além do aquém de nós mesmos!
Buscando, talvez, os muitos luares,
As estrelas, dias de sol, noites de chuvas,
Dias ou noites, num sem fim. Rabiscando-nos
Através de algumas poesias feitas no momento
Da vida atuando dentro destes acontecimentos
Prendendo-nos na força da respiração fluindo
A nossa fé e a nossa crença na sublime beleza
Escrita nos alentos encantadores da nossa luz
Evidenciando o brilho da nossa alma criativa!
Delineando-nos através da poesia sublime viva
Da nossa existência dedilhando os acordes
Deste Amor que vem nos segredar que a
Felicidade está no trivial dos dias
Comuns vividos com a imaginação
Incontida dentro de o nosso agir.
Quando pulsamos a existência,
Ditando-nos o Sonho encantado
No atravessado das incertezas.
Aonde vamos embora triunfantes
Através das realizações
Cheias de Vitórias!
Eu, às vezes, fico um tanto quanto, como um
Consternado. Sem querer ter de acreditar
Que alguém, tão especial perante a vida,
Como é a Tuca Miranda, radiando a sua voz,
Através das Ondas do Rádio, sendo mulher
Porque assim ela é, sem esforço algum,
Pois a sua genética a criou assim e fim!
Embora para alguns, sendo a desdita,
Para muitos milhões é e será a bendita!
Sempre embora, seguindo avante,
Pois ela saber ser a tão querida
Preferida, colorida, aguerrida,
Através da sua altura conquistada
Nos valorosos sublimes dos sonhos!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Enc: DANIEL MELIM - Exposição individual no Acervo



--- Em qua, 17/2/10, CHOQUE CULTURAL galeria <info@choquecultural.com.br> escreveu:

De: CHOQUE CULTURAL galeria <info@choquecultural.com.br>
Assunto: DANIEL MELIM - Exposição individual no Acervo
Para: info@choquecultural.com.br
Data: Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2010, 11:46



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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Poema: AMORES DA VIDA EM PRETO&BRANCO

Poema: AMORES DA VIDA EM PRETO&BRANCO
Autor: Odenir Ferro

Na Arte fantasiosa dos iluminados olhos dos meus sonhos

Despetalei as cores mais vivas da vida em preto&branco.
Enquanto pude ir revivendo, saindo das penas e nanquim
O que há numa liberdade caricaturada e muito bela...
Dos Carnavais daqueles tão romanceados anos
De 1910, de 1920, 1930, chegando aos atuais!

Pierrôs, Colombinas, Arlequins, confetes&serpentinas!

Em branco&preto eu "vi" passistas fantasiados:
- De melindrosas, de malandros, morcegos, diabos,
Palhaços, bailarinas, mágicos, meretrizes, todos eles
Transmutados em foliões, sobre pessoas tidas com rígidos
Costumes. Em nome da "licença", faziam em quatro dias:
- O desbunde da liberdade no grito do "liberou-geral"!...

E toda a grã-fina sociedade, numa total libertinagem
Se misturavam com a massa cultural daquele povão!
E massa e mancha, se homogenizavam no que fluíam
Da pureza sonora mais cadenciada do samba maxixado
Requebrando todas as marchinhas nascidas da primeira
Escola de Samba, enquanto muitos já se deliravam
Com o éter dos lanças-perfumes, poetizando o ar!

"- Oh! Abre Alas, que eu quero passar!..."

Hoje, vibramos com as nossas fantasias,
Tecendo encantos, encontros encantados
Pelas imaginações guardadas nas memórias
Do passado. Enquanto podemos ver, linda,
A mesma lua prateando-se em preto&branco
Como outrora. Como antigos Carnavais repletos
De vida, de energia, de alegria, de amores e emoções!






sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Crônica: Personalidade / Autor:Odenir Ferro

Crônica: Personalidade

Autor: Odenir Ferro

A vida me traz, às vezes, a calma filosófica enigmática e aromática dos rituais místicos de um chá oriental sorvido em pensativos goles, nos finais de tarde aonde todo o poente de mesclas de multicores que vão desde o amarelo até os vermelhos mais quentes.

Nestas horas meditativas e contemplativas a vida é toda a ternura que inspira os meus mais puros encantos absorvidos para dentro da luz do meu eu expansivo e solto e volátil para as luzes atraentes que vão criando um charme pleno de todo, dentro de um universo que vive a colorir-se de profundas realizações intuitivas do inspiracionais, dentro dos desenhos translúcidos das multicores cheias de muitas formas desenhadas com muitas nuances aonde a claridade do fim do dia vai aos poucos, embora gradativamente, cedendo o seu lugar para a noite que chega sorrateira, enigmática, mítica, embora ainda translúcida pelas claridades multiformes e multicores desenhadas no avanço final do crepúsculo.

É nesta hora, que fico meditativo e reflito no quanto eu me perco e no muito que me encontro dentro destas acetinas linhas tão cheias de paz, que sai de dentro de ti.

Uma paz que preenche os meus afetos mais instintivos, os mais primitivos que se assoberba dentro de mim, que nascem silenciosos e arrebatadoramente vêm à tona das minhas emoções, fluindo toda a volúpia dos meus desejos.

Deixo nesta hora, levar-me por uma exuberante paixão silente e encantadora que nasce dos nossos momentos para envolver-me por inteiro dentro desta enigmática e desconhecida incompreensão que se assola com muito vigor, dentro das características personalizadas dos nossos afetivos eus.

Uma incompreensão tão cheia e replena de múltiplas facetas de possibilidades que vão criando crivos dentro dos nossos espaços, para que possamos gradativamente, irmos de encontro das nossas razões emocionais; razões estas que vão dando-nos a cada vez mais, pelos momentos dos nossos amorosos instantes afora, uma luz de claridade evidente dentro de o nosso afoito ir, nos envolvendo dentro dos caminhos incógnitos dos nossos silêncios plenos de paz e insaciáveis e ávidos pela busca de mais e mais amor.

Sinto no crepuscular silencio trazido pela paz do fim de tarde a rica exuberância tão cheia de múltiplas possibilidades que vem de encontro ao coito desenhado pelas linhas da vivência feita em tons de muitas reflexivas luzes, tão sempre navegantes entre ondas e sombras. Ondas de luzes e sombras que tão iguais a nós, emergem no ar e esparramam-se aos turbilhões, pelo tempo e espaço circundante, afora. Tudo isto acontece enquanto a luz cheia vem e aos poucos tudo novamente, clareia!

Das nuances navegantes dos nossos corpos, transcende-se um teor emocional temperamental explosivo que se estabelece entre os nossos afetivos laços a cada vez mais, envolventes pelos nossos razões tão sublimadas pelas nossas emoções. E é tão sempre assim que nos compomos e nos recompomos por um turbilhão gerado por energias, que embora sejam desconhecidas de nós, são energias criadas por nós, dentro dos nossos afoitos atritos geradores de múltiplas faíscas incandescentes de amor!

Toda a textura das radiantes belezas destes inenarráveis momentos vão sendo traduzidas para as nossas linguagens pessoais a partir do momento em que vamos envolvendo-nos com estes climas amorosos que vão cedendo os seus misteriosos códigos, para que possamos irmos avante dentro dos nossos mundos pessoais envolvidos com a clarividência dos nossos sonhos amplamente, a partir daí, saído de dentro de nós, sendo compreensíveis pela linguagem estabelecida entre os nossos corpos, quando fazemos enfim, aqueles diálogos cênicos e mudos que somente nós mesmos, é quem somos capazes e quem temos plenos poderes para compreende-los. Mais ninguém!

Somente nós, somos quem temos as chaves que abrem as portas dos segredos impenetráveis por outras pessoais. Pois são segredos que se contêm dentro do interior das nossas almas, quando nos amamos dentro deste descontrole insaciável à busca da satisfação e da plenitude dos nossos corpos espirituais e físicos, tão cheios de pura química agente de tantos fluxos de pura adrenalina esparramada nos ares dos nossos eus plenos de muitos e múltiplos afetos!

Eu fecho os meus olhos e me retorno aconchegante para dentro de mim mesmo, ainda sentindo no meu corpo e na minha alma a energia vívida e ainda vibrante das nossas carícias plenas de afetos!

Consigo assim, divisar-me, ao ir misturando-me dentro da personalidade do nosso amor transbordante tal qual um oceano exposto na luz da claridade de um imenso céu aberto. Acolhendo a beleza da nossa gigantesca e natural satisfação por sermos plenos e existirmos dentro da realidade desta nossa amorosa união.

Todas as vezes que fecho os olhos e procuro olhar as dimensões espirituais que se estabelecem a partir deste nosso vínculo amoroso, olhando para dentro do íntimo de mim mesmo, consigo então fazer um divisor de águas entre tudo o que são anseios vibrantes dos nossos momentos apaixonantes e os momentos apaixonados e tão cheios de sentimentos impregnados de atitudes coerentes com a formação desta nossa realidade tão emocional e muito subjetiva!

E está cada vez mais claro que nem toda a extensão das nossas individuais verdades, tem a lógica das nossas vontades!

Vontades sempre tão submersas e cada vez mais aprofundadas, dentro dos complexos segredos que fazem parte da existência individual de nós mesmos.

E que aos poucos, vão sendo despertos pelos interesses comuns das nossas vontades cada vez mais explícitas, saídas de dentro das vulcânicas emoções expelidas de dentro das nossas verdades.

Por onde vamos então, na brisa dos nossos quase helênicos silêncios, tecendo a força descomunal deste carisma fluente e cada vez mais aderente à nós, dentro da composição desta personalidade amorosa!

Aonde vamos costurando e amarrando os nós que são feitos de nós e por nós!

Vamos assim, comendo do fruto proibido da Árvore da Vida, reprisando e repensando Adão e Eva. Fazendo tudo novamente igual! Pois que venhamos e convenhamos! Se houvesse algum paraíso melhor que este, então não haveria nem que nem porque, de que ele permanecesse a nós, aos nossos olhos, na forma oculta, misteriosa, enigmática e tão por que não dizer:

- Fantasiosa, até!...

No decorrer da História da Humanidade, os valores do Romance e tudo o que diz respeito aos estados plenos ou sublimes do Amor e das Paixões Humanas, sempre foram envoltos de muitas fantasias...

Muitas delas eróticas e muitas outras trágicas, cômicas, tragicômicas e tantas e tantas outras, nem tanto!

Mas, acima de tudo, os Grandes Amores, as Grandes Paixões verdadeiras, sempre foram envoltas por uma densa névoa de irracionais verdades, compostas por um glamouroso clima envolto de muitas tramas cheias de intrigas, discórdias, invejas, crimes e mortes!

Muitas cobiças e ódios que sempre acabaram por acarretar aos amantes, inúmeras tragédias provocadas por ardilosas teias tecidas por invejas e ciúmes.

Os seres humanos, quando não capazes de amar, de encontrarem um grande amor ou de amarem-se a si mesmos, se tornam, muitas vezes, apáticos e destrutivos. Isto se sucede devido a natureza fluindo em reverso com a harmonia lógica do todo. E tudo isto vai acarretando-lhe cada vez mais uma gama de sentimentos insatisfatórios que vão à cada vez mais, levando-o para os labirintos do viver, que muitas vezes acaba jogando-o para as profundezas do poço lodoso das carências afetivas.

Muitas vezes, quando um ser humano não é capaz de amar ou construir laços afetuosos trazidos do enredo etéreo emanado da sublime pureza do estado do Amor, então ele passa a viver o sentido inverso, ou seja, ele passa a odiar e a cultivar as forças negativas deste ódio.

E também a destruir ou tentar destruir tudo o que é belo, é sublime, é sagrado e sacramentado dentro da alma dos corações que buscam nos ideais do viver, a supremacia quase divinal, existente nos encontros residentes na alquimia metafísica residente e patente, dentro da criação dos afetuosos laços daqueles que amam e se amam.

Amarem-se eternamente, dentro da sublime divindade existente nas porções dos eus diferentes e ao mesmo tempo tão semelhantes ao nosso eu, é o que faz perdurar pela eternidade afora, esta radiante beleza química corpórea e espiritual que se sucede a partir dos grandes encontros residentes na genialidade das almas gêmeas.

Criando nos espaços físicos e humanos, as forças paradisíacas que são extraídas do Éter, na Pluralidade!